MOBILIDADE URBANA E MUNICÍPIOS SAUDÁVEIS NA AML: TENDÊNCIAS ENTRE AS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS (2000 e 2010)
DOI:
https://doi.org/10.18055/Finis17105Resumo
O tema “mobilidade urbana” tem estado em discussão nos meios académicos e políticos, não apenas pela sua função na estruturação dos sistemas urbanos e no desenvolvimento das cidades, mas cada vez mais pelos problemas imputados às suas dinâmicas, resultado da combinação das opções políticas em torno dos investimentos em infraestruturas e a evolução dos comportamentos individuais e coletivos em termos de mobilidade. Consequências negativas nas áreas ambiental, societal e económica têm posto em causa as metas já atingidas em prol do Desenvolvimento Urbano Sustentável e, em particular, da persecução de objetivos associados ao planeamento de Cidades Saudáveis, movimento enquadrado na OMS. Neste artigo, propõe-se a identificação de um quadro de indicadores representativos da relação entre transporte e mobilidade urbana atendendo a princípios e objetivos no quadro das Cidades Saudáveis, tendo como território de estudo a Área Metropolitana de Lisboa. A metodologia desenvolve-se em duas etapas: uma análise das tendências de convergência ou divergência de comportamento dos diversos indicadores entre dois períodos de análise, recorrendo à análise de medidas de dispersão, e a identificação das relações entre os indicadores através de uma análise fatorial em componentes principais, seguida de uma análise de clusters, para o período recente. As 5 componentes principais identificadas (com 86,7% de explicação da variância total) permitiram distinguir os municípios verificando-se em 9 dos 16 indicadores uma tendência favorável às orientações para as Cidades Saudáveis entre os dois períodos de análise, enquanto 10 dos 16 indicadores permitiram indicar que as realidades municipais se revelaram próximas no contexto metropolitano.
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