DA CRÍTICA DO CANTEIRO À AUTOGESTÃO:
SÉRGIO FERRO, USINA E OS MUTIRÕES AUTOGERIDOS EM SÃO PAULO, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.18055/Finis19631Resumo
Conceitos como trabalhador coletivo e crítica do canteiro, desenvolvidos pelo arquiteto e crítico brasileiro Sérgio Ferro, são cruciais para interpretar a prática de coletivos de arquitetos, engenheiros e educadores sociais que irão dar apoio a movimentos de direito à habitação, surgidos na região de São Paulo desde os anos 90. Um desses coletivos, Usina – Centro de Trabalhos para o Ambiente Habitado (Usina CTA H), fundado em 1990, conta hoje com uma vasta experiência de assessoria técnica a movimentos sociais organizados em equipes de trabalho autogeridas, comummente apelidadas de mutirões. Este artigo, propõe-se a analisar a metodologia de trabalho da Usina CTA H, nomeadamente os seus processos de desenho, de decisão e de negociação, à luz dos conceitos lançados por Sérgio Ferro nos anos 70, no sentido de entender a importância da sua obra na redefinição da prática arquitetónica enquanto prática económica, social e política.
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