Para além da sala de controle:
o caminho da cidade inteligente (sustentável?) do Rio de Janeiro em tempos de crise
DOI:
https://doi.org/10.18055/Finis23269Resumo
O Rio de Janeiro tem sido considerado na literatura como exemplo das limitações no desenvolvimento de cidades inteligentes, personificado pela sala de controle da IBM, desenvolvida no furor da agenda Olímpica da cidade. Nos últimos anos, a discussão sobre este tema passou a incluir noções de desenvolvimento sustentável na forma de uma perspectiva “inteligente-sustentável” de desenvolvimento urbano, observada pelo aumento da preocupação com aspetos socioambientais para além daqueles de natureza estritamente económica e tecnológica. Este artigo baseia-se em 61 iniciativas em curso na cidade para analisar como as ambições da mesma evoluíram neste aspeto, examinando domínios, atores e foco num novo contexto de turbulência política e restrições orçamentais. Enquanto a maioria das iniciativas reflete ambientes colaborativos limitados e tensões entre ambições “smart” e de sustentabilidade, há evidência de que a estagnação provocada pela crise pode coexistir com a fusão entre iniciativas “de cima para baixo” e de “baixo para cima”, abrindo espaço para novos desafios na forma de entender o desenvolvimento urbano, inteligente e sustentável, no contexto de cidades em situações de crise e escassez de recursos.
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