Efeitos sectoriais e territoriais da experimentação em fases iniciais de inovações energéticas:
lições de 20 anos de tecnologias renováveis marinhas em Portugal
DOI:
https://doi.org/10.18055/Finis27796Resumo
A urgência climática e questões mais conjunturais como pandemias e guerras apontam para a necessidade de acelerar a transição sustentável e, particularmente, o desenvolvimento e implementação de novas tecnologias de energias renováveis. Essa aceleração depende crucialmente da capacidade de mobilizar recursos e competências existentes no território. A passagem a uma fase comercial coloca desafios importantes, que podem ser enfrentados com base nas capacidades adquiridas na fase inicial de experimentação, cujos efeitos permanecem pouco estudados. Portugal tem uma experiência longa no desenvolvimento de tecnologias de energias renováveis marinhas – energia das ondas e energia eólica offshore flutuante. Importa agora compreender, através de uma análise longitudinal suportada na construção de uma base de dados dos atores envolvidos, se as atividades conduzidas ao longo da fase inicial de desenvolvimento permitiram começar a mobilizar a indústria nacional e gerar núcleos sectoriais e regionais de atividade que possam suportar uma evolução futura. As análises apontam para a importância dos projetos de teste e demonstração na mobilização de empresas de sectores relevantes, embora a capacidade para atrair empresas locais seja ainda limitada, e revelam redes de empresas distribuídas pelo território, com predominância das principais áreas metropolitanas. Estes resultados podem informar estratégias para acelerar a difusão destas tecnologias, contribuindo para a transformação industrial.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2022 Finisterra
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.
1. As opiniões expressas nos textos submetidos à Finisterra são da responsabilidade dos/as autores/as.
2. Os/As autores/as conservam os direitos de autor/a e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Os/As autores/as comprometem-se a seguir as “Normas para submissão de manuscritos”, na plataforma RCAAP.
4. Sempre que o texto precisar de sofrer alterações, por sugestão dos/as Revisores/as Científicos/as e/ou da Comissão Executiva, os/as autores/as comprometem-se a aceitar essas sugestões e a introduzi-las nas condições solicitadas. Sempre que houver alterações de que os/as autores/as discordem, devem ser apresentadas as respectivas justificações, caso a caso.
5. A reprodução de material sujeito a direitos de autor/a foi antecipadamente autorizada.
6. Os textos são originais, não publicados nem submetidos a outras revistas.