A Organização de Mulheres Unidas da Gleba XV de Novembro
agricultoras brasileiras e desenvolvimento local
DOI:
https://doi.org/10.18055/Finis32248Resumo
As agricultoras brasileiras enfrentaram por muito tempo e ainda enfrentam
desvalorização, opressão e violência. Porém, após décadas de luta por reconhecimento
profissional, direitos e políticas públicas multidimensionais, é possível observar mudanças.
Este artigo tem como objetivo apresentar o processo de empoderamento feminino por meio
da Organização das Mulheres Unidas (OMUS) do assentamento Gleba XV de Novembro,
em Rosana, interior do estado de São Paulo, evidenciando como essas mulheres têm alcançado
êxito não apenas para a obtenção de renda, mas contribuindo para a permanência de
suas famílias na terra, e propiciando melhores condições de vida e de trabalho para todo o
assentamento. Os procedimentos metodológicos adotados consistiram principalmente na
realização de entrevistas e na elaboração de cartografias alternativas. Apesar das dificuldades
relacionadas à situação geográfica e ao machismo, com as estratégias socio-espaciais
como o associativismo, a panificação, o artesanato, a capacitação profissional, a participação
no Programa de Aquisição de Alimentos, no Programa Nacional de Alimentação Escolar,
no Programa Nacional de Habitação Rural e o Bolsa Família, essas mulheres têm afirmado
a importância de seu trabalho, estabelecendo relações de gênero menos desiguais nos espaços
rurais e construindo espaços inclusivos e de resistência
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