RESILIÊNCIA DAS CADEIAS DE ABASTECIMENTO, POSSÍVEIS TRAJETÓRIAS DA PRODUÇÃO INTERNACIONAL E A RESPOSTA DA UNIÃO EUROPEIA NO CONTEXTO DA PANDEMIA DA COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.18055/Finis33422Resumo
As diversas paralisações e escassez observadas no contexto da pandemia da COVID-19 expuseram uma série de contradições e vulnerabilidades, em especial na forma como as estruturas de produção se organizam territorialmente à escala global. Embora tais pertubações não sejam inéditas, os factos chamaram a atenção para a necessidade de que fossem adotadas estratégias para torná-las mais resilientes. Com base na recente literatura que versa sobre estes temas, este artigo tem como objetivo apresentar uma reflexão acerca do conteúdo das estratégias de relocalização, diversificação e sustentabilidade, observando-se suas definições (conceituais e significados práticos), complexidades, desafios e implicações na economia e no território. Para complementar a discussão teórica, ilustraremos de que modo estas estratégias estão sendo incorporadas nos documentos oficiais referentes à nova estratégia industrial europeia. Em termos metodológicos, foi realizada pesquisa bibliográfica e pesquisa documental. Entre os documentos analisados, destacam-se as comunicações elaboradas pela Comissão Europeia nos anos de 2020 e 2021. Resultados preliminares mostram que a realocação de ativos fixos possui várias complexidades e barreiras, fazendo com que a diversificação seja uma solução menos onerosa e mais factível de ser praticada no curto e médio prazo. Na União Europeia, além da diversificação, a sustentabilidade tem representado uma importante e necessária oportunidade de investimento financeiro.
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