A INVESTIGAÇÃO EM GEOGRAFIA FÍSICA EM PORTUGAL.
UMA ANÁLISE DAS TESES DE DOUTORAMENTO ENTRE 2000 E 2021
DOI:
https://doi.org/10.18055/Finis33440Resumo
No século XXI, a implementação da educação doutoral em Geografia resultou num aumento do
número de teses enquadradas na especialização em Geografia Física. No entanto, pouco é conhecido sobre a dinâmica inerente às técnicas de trabalho de campo, métodos e temas estudados. Com o objetivo de compreender melhor a tendência de aumento e evolução associada, este artigo analisa os 78 doutoramentos publicados em cinco instituições
públicas de ensino superior, entre 2000 e 2021. Foi realizada uma análise quantitativa de forma a investigar as fontes de dados, as técnicas de trabalho de campo e os métodos de análise utilizados nos estudos que abrangem as temáticas Biogeografia, Climatologia, Hidrologia, Geomorfologia e Risco e Ordenamento. A partir de 2007, verificou-se um
aumento de trabalhos em Risco e Ordenamento, reforçando a componente da Geografia Física aplicada às problemáticas do ordenamento do território. A utilização de Sistemas de Informação Geográfica, análise estatística e quantitativa
evidenciam o peso das bases de dados e análises em gabinete. O contexto territorial em que se localizam as instituições estudadas parece influenciar a escolha das áreas de estudo e temáticas associadas. O processo de Bolonha, a atribuição de bolsas de doutoramento pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e o aumento dos projetos de investigação com financiamento justificam parcialmente a diversidade de temáticas identificadas e métodos.
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