Finisterra. Biografia de uma revista de geografia (1966-2015)
DOI:
https://doi.org/10.18055/Finis7858Palavras-chave:
Finisterra, CEG, Geografia, revista, divulgação, PortugalResumo
Com a publicação do número 100, celebram-se os 50 anos de Finisterra. Revista Portuguesa de Geografia (1966-2015). Neste texto biográfico, depois de um breve enquadramento, que situa o nascimento da revista, reconstitui-se o percurso das suas estruturas organizativas desde o primeiro número, analisam-se os tipos de textos publicados ao longo do tempo e faz-se uma análise minuciosa e ilustrada dos artigos durante os 50 anos de existência (autores, espaços e temas tratados, idiomas, ilustrações). As principais fases do percurso da revista replicam de algum modo aspectos evolutivos da Geografia. A fase de lançamento (1966-1975) da Finisterra, concebida desde início como uma publicação internacional, acompanhou o aumento do número de geógrafos, bem como o confronto de ideias e de correntes de pensamento contemporâneo. No período seguinte, de consolidação (1976-1994), iniciaram-se alterações nas estruturas organizativas e no aspecto gráfico, ao mesmo tempo que se divulgavam novos temas de investigação geográfica. No período de alterações estruturais (1995-1999) criaram-se outros órgãos consultivos externos, novas normas de publicação e diferentes formas de apresentação dos textos. Pode dizer-se que se lançaram as bases para a fase seguinte, estandardização de procedimentos, internacionalização e difusão em acesso aberto (2000-2015). Nestes anos mantiveram-se as preocupações com o controlo de qualidade dos textos e o aumento da difusão da revista, agora facilitada pela era digital. Em todas as fases, foi determinante o papel dos revisores científicos, cujo empenho silencioso, anónimo e gracioso nos apraz destacar nesta celebração dos 100 números da Finisterra. Parafraseando Ruben A. “o geógrafo não cansa, avança”: são estas as perspectivas para a nova fase, que se iniciará em 2016.
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