Tinta e pó. Fotografias em viagem

Autores

  • Duarte Belo

DOI:

https://doi.org/10.18055/Finis7861

Palavras-chave:

Viagem, espaço, fotografia, arquivo

Resumo

O trabalho a partir do qual se parte para estas palavras é de natureza fotográfica, num limbo entre o documental e o interpretativo, ou artístico. Essa fronteira pode ser, aliás, muito ténue. No entanto há alguns princípios documentais que se prendem com uma certa ânsia de cobrir um extenso território, todo o espaço português. No registo há duas faces, não podendo deixar de fugir a uma estetização do visível − é um apelo irresistível, talvez um convite ontológico. Este texto é uma reflexão sobre a prática da fotografia de paisagem, território, espaço. Cerca de 30 anos de recolhas fotográficas, mais de 1 350 000 de imagens feitas, 500 000 quilómetros percorridos em território português. Um número crescente de imagens dá origem a um arquivo vasto que se transforma numa entidade viva a partir do qual se estabelecem leituras renovadas, de revisitação, dos lugares fotografados no passado. A complexa teia de
relações entre a realidade espacial e a sua representação pela fotografia, procura, mais tarde, formas de materialização do pensamento em diversos suportes, em projetos expositivos e editoriais.

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Publicado

2015-12-26

Como Citar

Belo, D. (2015). Tinta e pó. Fotografias em viagem. Finisterra, 50(100), 41–54. https://doi.org/10.18055/Finis7861

Edição

Secção

Artigos