Morfologia da cidade perfurada: padrões espaciais de ruínas e terrenos vacantes em cidades portuguesas

Autores

  • Eduardo Brito-Henriques Centro de Estudos Geográficos, IGOT (Instituto de Geografia e Ordenamento do Território), Universidade de Lisboa http://orcid.org/0000-0002-2225-869X
  • Paulo Morgado Centro de Estudos Geográficos, IGOT (Instituto de Geografia e Ordenamento do Território), Universidade de Lisboa
  • David Cruz Centro de Estudos Geográficos, IGOT (Instituto de Geografia e Ordenamento do Território), Universidade de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.18055/Finis12160

Resumo

Este artigo analisa as consequências do encolhimento urbano na forma da cidade. O estudo baseia-se num inventário das ‘perfurações’ no tecido urbano geradas pelo abandono – i.e., os espaços arruinados e vacantes – em quatro cidades portuguesas em declínio demográfico. Os resultados comprovam que ruínas e terrenos vacantes são presenças comuns nessas paisagens urbanas. No total, 7,8% da área urbana das quatro cidades corresponde a ‘perfurações’, mas em algumas cidades essa proporção chega aos 32%. O estudo demonstra que as ‘perfurações’ geradas pelo abandono tendem a ocorrer dispersa e um pouco inesperadamente nas cidades, tanto em posições centrais como periféricas. A extensão e dispersão das ‘perfurações’ parece variar consoante a cidade é mais ou menos densa e o encolhimento é mais ou menos antigo ou foi mais ou menos severo.

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Biografias Autor

Eduardo Brito-Henriques, Centro de Estudos Geográficos, IGOT (Instituto de Geografia e Ordenamento do Território), Universidade de Lisboa

Professor Associado

Paulo Morgado, Centro de Estudos Geográficos, IGOT (Instituto de Geografia e Ordenamento do Território), Universidade de Lisboa

Professor Auxiliar

David Cruz, Centro de Estudos Geográficos, IGOT (Instituto de Geografia e Ordenamento do Território), Universidade de Lisboa

Bolseiro de investigação

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Publicado

2018-08-03

Como Citar

Brito-Henriques, E., Morgado, P., & Cruz, D. (2018). Morfologia da cidade perfurada: padrões espaciais de ruínas e terrenos vacantes em cidades portuguesas. Finisterra, 53(108), 111–133. https://doi.org/10.18055/Finis12160

Edição

Secção

Artigos