(In)justiças espaciais em tempo(s) de confinamento social:

fruição dos espaços verdes de Braga e Guimarães a partir do Sentinel 2 

Autores

  • Catarina de Almeida Pinheiro Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT), Departamento de Geografia, Universidade do Minho https://orcid.org/0000-0003-4191-4282

DOI:

https://doi.org/10.18055/Finis20338

Resumo

O dever geral de recolhimento domiciliar imposto em Portugal durante os 45 dias do Estado de Emergência devido à pandemia do Covid-19 restringiu os momentos de lazer ao espaço envolvente à habitação. Neste sentido, considerando os benefícios para a saúde proporcionados pelas áreas verdes, procura-se a partir do Normalized Difference Vegetation Index identificar injustiças na fruição destes espaços nos municípios de Braga e de Guimarães. Os resultados demostram que 19% do território de Braga e de Guimarães detém uma situação problemática ao nível da fruição de espaços verdes, sobretudo nos núcleos urbanos centrais e seu entorno, onde a vegetação se encontra deveras depauperada. Destaca-se ainda que, em Guimarães, a urbanização/industrialização difusa consubstancia-se na presença de áreas críticas também no exterior do perímetro urbano, mormente nas vilas. Esta cartografia revela-se um importante input em planos de emergência para situações similares, melhorando também a rentabilização de recursos aquando da implementação de medidas de promoção de espaços verdes.

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Publicado

2021-08-05

Como Citar

de Almeida Pinheiro, C. (2021). (In)justiças espaciais em tempo(s) de confinamento social:: fruição dos espaços verdes de Braga e Guimarães a partir do Sentinel 2 . Finisterra, 55(115), 175–181. https://doi.org/10.18055/Finis20338