Teixedos no noroeste da Península Ibérica

Autores

  • Estêvão Manuel Portela-Pereira Centro de Estudos Geográficos, Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, Universidade de Lisboa https://orcid.org/0000-0001-6161-0492
  • Tiago Monteiro-Henriques Centro de Investigação e Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB), Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) https://orcid.org/0000-0002-4206-0699
  • Carme Casas Grup de Recerca BETA, Facultat de Ciències i Tecnologia (UST), Universitat de Vic – Universitat Central de Catalunya https://orcid.org/0000-0002-4601-0912
  • Nuno Forner https://orcid.org/0000-0002-3220-9218
  • Isabel Garcia-Cabral Laboratório de Ecologia Aplicada, Universidade de Trás-Os-Montes e Alto Douro (UTAD) https://orcid.org/0000-0002-7679-1123
  • João Paulo Fonseca Centro de Estudos Geográficos, Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, Universidade de Lisboa
  • Carlos Neto Centro de Estudos Geográficos, Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, Universidade de Lisboa https://orcid.org/0000-0003-0912-0255

DOI:

https://doi.org/10.18055/Finis18102

Resumo

A descrição do Habitat 9580* da Rede Natura 2000, nomeadamente no Noroeste ibérico, carece de informação fitossociológica que facilite a sua interpretação. Até agora esta é feita essencialmente enumerando os vários sintáxones em que Taxus baccata tem presença confirmada. Tanto pela falta de inventários nestas comunidades vegetais, mas também por se considerarem os teixedos como simples faciações das florestas envolventes, esta interpretação torna-se inconsequente, já que na maior parte dos casos não se refere a teixedos, i.e., bosquetes (co)dominados por Taxus baccata (Habitat 9580*), mas a indivíduos mais ou menos isolados no seio de outras comunidades. Com base numa análise DiffVal de 33 inventários de teixedos do NW ibérico, foi possível diferenciar e classificar três novos sintáxones florestais (co)dominados por Taxus baccata. Nos territórios lusitanos distinguem-se os teixedos geresianos, propostos como Eryngio juresiani-Taxetum baccatae subass. typicum, dos muito raros estrelenses Eryngio juresiani-Taxetum baccatae subass. loniceretosum hispanicae, enquanto que para os teixedos W cantábricos, claramente diferenciáveis dos lusitanos, propõe-se o nome Corylo avellanae-Taxetum baccatae.

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Publicado

2021-09-08

Como Citar

Portela-Pereira, E. M., Monteiro-Henriques, T., Casas, C., Forner, N., Garcia-Cabral, I., Fonseca, J. P., & Neto, C. (2021). Teixedos no noroeste da Península Ibérica. Finisterra, 56(117), 127–150. https://doi.org/10.18055/Finis18102

Edição

Secção

Artigos