Shopping center: consumo, simulação e controle social

Autores

  • Eda Maria Góes Universidade Estadual Paulista - São Paulo - Brasil

DOI:

https://doi.org/10.18055/Finis6893

Palavras-chave:

Shopping center, consumo, controle social, produção do espaço urbano

Resumo

O consumo mudou de intensidade, conteúdo e status, conformando o mundo e se associando aos processos de diferenciação. Partindo deste pressuposto, mas sem desconsiderar problemas decorrentes, como a alienação, sobre a produção do espaço urbano, entendemos que os shopping centers são espaços estratégicos para o entendimento desses processos nas cidades médias brasileiras. A perspectiva de análise é a do cotidiano, com atenção às práticas espaciais dos diferentes frequentadores, em sua relação com a atuação dos agentes produtores dos shopping centers, o que implica levar em conta as dimensões simbólicas, tanto do consumo (conduta ativa e coletiva, sistema de valores, função de integração e de controle social), quanto destes espaços, supostamente convertidos em espaços públicos contemporâneos, o que se relaciona diretamente com a sua capacidade de exercer um férreo controle interno, sem deixar de proporcionar sensação de liberdade e assim, também, aos limites dessas simulações.

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Biografia Autor

Eda Maria Góes, Universidade Estadual Paulista - São Paulo - Brasil

Professora do Departamento de Geografia e dos Cursos de Arquitetura e Urbanismo e de Pós-Graduação em Geografia, com experiência nas áreas de Geografia Urbana e História das cidades.

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Publicado

2016-09-29

Como Citar

Góes, E. M. (2016). Shopping center: consumo, simulação e controle social. Finisterra, 51(102). https://doi.org/10.18055/Finis6893

Edição

Secção

Artigos