Recreation

the organization of other spaces for other learnings

Authors

  • Paulo Eira Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior Escola Superior de Educação, Viseu, Portugal
  • António Manuel Azevedo Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior Escola Superior de Educação, Viseu, Portugal http://orcid.org/0000-0002-6325-0475

DOI:

https://doi.org/10.29352/mill0205e.03.00266

Keywords:

child, free time, play, school recess and learning

Abstract

Introduction: Play is strongly related to learning, especially during the early years of a child's life and evidence shows that the child discovers and explores the world that surrounds him as he uses his toys and takes part in different types of games. Play assumes then a fundamental pedagogical function and represents an innate way of learning that allow children to develop their own ability to explore and master their surroundings in such a simple and formative way. 

Objectives: We designed the corpus of the study that included the following objectives: (i) to learn more about the participants’ perspectives on the role played by playful activities and school recess in the learning of primary education children; (ii) to identify the activities that children enjoy the most during recess; (iii) to understand how schools conceive their recreational spaces and facilities. 

Methods: The research instrument of choice was the semi-structured individual interview. This instrument was based on a set of sixteen questions given to primary school teachers who were teaching in two school groupings located in the district of Viseu. The target population of our study is composed of six primary school teachers whose career span ranges between 10 and 30 years of professional activity in this particular educational stage. A three phase content analysis was then carried out to process the amount of data obtained. 

Results: The participants realize that playing is strongly connected to learning and that the child discovers the role he will play in the world as he engages in different playful activities. School recess is one of the children’s favourite school settings as it offers them moments of joy and social pleasure. This is a place where socialization takes on great significance, both through peer-to-peer interaction and through the interaction that the children will develop with the adults who are responsible for them. 

Conclusions: Recess and playful moments benefit all children and will play a decisive role in their overall development. In this case, teachers claim to know the children's favourite free time activities and use outdoors space to implement some activities for some of their classes, especially when it involves experiences in which contact with nature will facilitate the students’ learning. The importance of such activities seems to be gaining more and more recognition among experts. 

Downloads

Download data is not yet available.

References

Azevedo, N., Kooij, R., & Neto, C. (2003). Brincar: O que pensam os educadores de Infância In C. Neto, Jogo & Desenvolvimento da Criança. Lisboa: Edição FMH, 99-117.

Bardin, L. (2009). Análise de conteúdo. (5ª ed.) Lisboa: Edições 70.

Barros, R., Silver. E., & Stein, R. (2009). School recess and group classroom Behavior. Pediatrics, 123(2), 431-436.

Barros, N. (2010). Violência nas Escolas. Bullying. Lisboa: Bertrand Editora.

Bogdan, R., & Biklen, S. (1994). Investigação qualitativa em educação – uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora.

COPEC. (2001). Recess in elementary schools. A Position Paper from the National Association For Sport and Physical Education.

Cordovil, R., & Barreiros, J. (2014). Desenvolvimento Motor na Infância. Lisboa: Edição FMH.

Creswell, J. (1998). Qualitative inquiry and research design: Choosing among five designs. CA: Sage.

Cruz, I, (2013). Potencialidades e utilização do espaço de recreio: um estudo desenvolvido em escolas do 1.º ciclo do ensino básico. Dissertação de Mestrado. Instituto Politécnico de Lisboa

Damásio, A. (2017). A estranha ordem das coisas. A vida, os sentimentos e as culturas humanas. Lisboa: Temas e Debates. Despacho normativo n.º 4-A/2016. Diário da República, 2.ª série — N.º 114 — 16 de junho de 2016, 6, 4.

Eckert, M. (1993). Desenvolvimento Motor. (3.ª ed.). São Paulo: Manole.

Eira, P. (2014). A escola, a família e os contextos na formação para o lazer. (PhD). Faculdade de Desporto – Universidade do Porto, Portugal.

Ferland, F. (2016). Vamos Brincar? Na infância e ao longo da vida. Crescer e viver. Lisboa: CLIMEPSI.

Formosinho, J. (2013). Modelos Curriculares para a Educação de Infância. Construindo uma práxis de participação. Porto: Porto Editora.

Fonseca, V. (2012). Terapia Psicomotora. Estudo de caso, da caracterização à intervenção. (6ª ed.) Lisboa: Âncora Editora.

Formosinho, J. (2011). O Espaço e o Tempo na Pedagogia-em-Participação. Porto: Porto Editora.

Gallahue, D. (2002). Desenvolvimento Motor e Aquisição da Competência Motora Na Educação da Infância. In B. Spodek (Org.), Manual de Investigação em Educação de Infância. Lisboa: Calouste Gulbenkian.

Garcia, R. (2003). Temas Actuais – VII. Escola de Educação Física: Universidade Federal de Minas Gerais.

Guba, E. (1990). The alternative paradigm dialogue. In E. Guba (ed.), The paradigm dialog. Newbury Park: Sage, 17-30.

Guedes, G. (1997). O Jogo, o Brinquedo e o Desenvolvimento da Criança. In Atas do IV Encontro de Cultura Tradicional da Beira. Avis, Viseu.

Guerra, I. C. (2006). Pesquisa Quantitativa e Análise de Conteúdo – Sentidos e formas de uso. Cascais: Princípia Editora.

Herrero, P. (1995). Actividades de Complemento Curricular. Ciências da Educação: Investigação Acção, 2, 177-183.

Hohmann, M., & Weikart, D. (1997). Educar a Criança. Lisboa: Gulbenkian.

Kickbusch, I. (2012). Aprender para o bem-estar: Uma prioridade política para as crianças e jovens na Europa. Um processo para a mudança. Lisboa: Gulbenkian.

Kooij, R. (2003). O jogo da criança. In C. Neto, Jogo & Desenvolvimento da Criança. Lisboa: Edição FMH, 32-56.

Leite, C. (2003). Para uma Escola curricularmente inteligente. O desenvolvimento do currículo e das práticas curriculares; Projecto educativo e projecto curricular; reorganização curricular do ensino básico – do decreto às práticas. Porto: ASA.

Lopes, L., Lopes, V. P., & Pereira, B. (2006). Atividade física no recreio escolar: estudo de intervenção em crianças dois seis aos 12 anos. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 20(4), 271-280.

Marcellino, N. (2006). Estudos do Lazer. Uma introdução. (4ª ed.). Campinas: Educação Física e Esporte.

Marques, A. (2001). A intervenção no recreio e a prevenção de comportamentos anti-sociais. In. B. Pereira, A. P. Pinto (eds.), A escola e a criança em risco – intervir para prevenir, Porto: ASA, 183-195.

Marques, A. (2010). Jogo de luta ou luta a sério? Como distinguir para decidir? Cadernos da infância, 90, 24 – 30.

Matos, M., & Sampaio, D. (coord.) (2009). Jovens com Saúde. Diálogo com uma Geração. Lisboa: Texto Editores.

Mendo, A. (2000). Acerca del ocio, del tiempo libre y de la animación sociocultural. In Lecturas: Educación Física y Deportes. Recuperado de http://www.efdeportes.com/efd23/ocio.htm.

Mertens, D. (1998). Research methods in education and psychology: integrating diversity with quantitative & qualitative approaches. University of Michigan: Sage.

Ministério da Educação (2016). Orientações Curriculares para a Educação Pré‐Escolar. Lisboa: Ministério da Educação/Direção‐Geral da Educação (DGE).

NASPE (2006). Recess for Elementary School Students (Position paper). Reston (VA): National Association of Physical Education and Sports.

Neto, C. (2003). Tempo & Espaço de Jogo para a Criança: Rotinas e Mudanças Sociais. In C. Neto, Jogo & Desenvolvimento da Criança. Lisboa: Edição FMH, 10-22.

Neto, C., & Marques, A. (2004). A Mudança de Competências Motoras na Criança Moderna: A Importância do Jogo de Actividade Física. In J. Barreiros, M. Godinho & C. Neto (eds.), Caminhos Cruzados. Lisboa: Edição FMH, 1-27.

Neto, C. (2008). Actividade Física da Criança e do Jovem e Independência de Mobilidade no Meio Urbano. In Beatriz, P. & Graça, C. (coord.), Actividade Física Saúde e Lazer. Modelos de Análise e Intervenção. Lisboa e Porto: LIDEL, 15-34.

Niza, S. (2012). Sérgio Niza. Escritos sobre Educação. Lisboa: Tinta da China Edições.

Peñalba, J. (2001). Teoría y práctica de la educación en el tiempo libre (2ª ed.). Madrid: CCS, Alcalá.

Pereira, B., & Carvalho, G. (2008). Atividade física saúde e lazer: modelos de análise e intervenção. Lisboa: LIDEL.

Pereira, B. (2008). Jogos e brinquedos nos recreios das escolas. In B. Pereira & G. Carvalho. (coord.) Atividade física saúde e lazer: modelos de análise e intervenção. Lisboa: LIDEL, 3-13.

Pereira, V., & Pereira, B. (2012). Jogos, Brincadeiras e Interações nos Recreios do 1º Ciclo: Diferenças Géneros e Idades. in B. Perreira, A. Silva & G. Carvalho, Atividade Física, Saúde e Lazer: O Valor formativo do jogo e da brincadeira. Braga: CIEC, 61- 71.

Pessanha, A. (2001). Actividade lúdica associada à literacia. Lisboa: IIE.

Quivy, R., & Campenhoudt, L. (2008). Manual de investigação em ciências sociais. (5ª ed.). Lisboa: Gradiva.

Ramstetter, C., Murray, R., & Garner, A. (2010). The Crucial Role of Recess in School. Journal of School Health, 80(11), 517-519.

Ruquoy, D. (2005). Situação de entrevista e estratégia do entrevistador. In L. Albarello, Práticas e métodos de investigação em Ciências Sociais (2ª ed.). Lisboa: Gradiva Publicações.

Sá, E. (2014). Querem melhor rendimento escolar? Estiquem os recreios! Revista pais e filhos. Acedido em http://www.paisefilhos.pt/index.php/videos?start=24

Sampaio, D. (1993). Vozes e ruídos: Diálogos com adolescentes. Lisboa. Editorial Caminho.

Sargento, T.; Ferreira, F.; & Madeira, R. (2017). Brincar e Aprender na Infância. Porto: Porto Editora.

Silverman, D. (2000). Analysing talk and text. In N. Denzin & Y. Lincon (eds.), Hanbook of qualitative research. (2ª ed.). Califórnia: Sage, 821-834.

Siraj-Blatchford, I. (2007). Manual de desenvolvimento curricular para a Educação de Infância. Lisboa: Texto Editores.

Smith, P. (2003). Luta a Brincar e Lutar a Sério: Perspetivas sobre a sua relação. In C. Neto. Jogo & Desenvolvimento da Criança. Lisboa: Edição FMH, 23-31.

Strecht, P. (2011). O vento à volta de tudo. Uma viagem pela adolescência. Lisboa: Verso da kapa.

Strecht, P. (2008). A minha escola não é esta: Dificuldades de aprendizagem e comportamentos em crianças e adolescentes. Lisboa: Assírio & Alvim.

Tuckman, B. (2012). Manual de Investigação em Educação. Metodologia para conceber e realizar o processo de investigação científica. (4ª ed.). Lisboa: Calouste Gulbenkian.

Vieira, M. (2016). Pensar a Escola na Contemporaneidade: Velhas e novas questões em debate. In Conferência - Internacional, Educação e Desenvolvimento. Lisboa: Calouste Gulbenkian.

Vieira, R. (2011). Educação e diversidade cultural. Notas de antropologia da educação. Porto: Edições Afrontamento.

Wiertsema, H. (2006). 100 Jogos de movimento. Porto: ASA.

Downloads

Published

2020-06-01

How to Cite

Eira, P., & Azevedo, A. M. (2020). Recreation: the organization of other spaces for other learnings. Millenium - Journal of Education, Technologies, and Health, 2(5e), 47–56. https://doi.org/10.29352/mill0205e.03.00266

Issue

Section

Education and Social Development Sciences