Cifras do Sujo e Cacos do Informe na Poesia de Max Martins

Autores/as

  • Benilton Cruz

Palabras clave:

Max Martins, poesia, taoísmo, erotismo

Resumen

O propósito deste artigo é mostrar na poesia de Max
Martins um léxico de palavras que refutam a beleza enquanto
única via da expressão poética. O levantamento indica vocábulos
condizentes com a banalidade cotidiana do mundo, porém, em
conformidade com a máxima de Lao-Tsé, “Palavras confiáveis
não são belas, palavras belas não são confiáveis”. O estudo
aponta, todavia, o caráter anti-intelectual de expressões fora do
padrão, mas de acordo com a tradição da mística erótica ocidental.
Assim, analisamos boa parte da obra do poeta paraense, sob o
intuito de encontrarmos o Ocidente nos poemas de influência
oriental. O recorte temporal vai se situar nos idos de 1950, quando
o autor em questão assimila e renova a proposta de Robert Stock,
que enfatiza a poesia enquanto dinâmica da página e não da récita.
A poesia não é declamação, mas fruto do indeciso e precioso
sentido do estar a caminho.

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Citas

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Publicado

2016-02-02

Cómo citar

Cruz, B. (2016). Cifras do Sujo e Cacos do Informe na Poesia de Max Martins. Millenium - Journal of Education, Technologies, and Health, (44), 55‐66. Recuperado a partir de https://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/8167

Número

Sección

Artigos