Resiliência das crianças e adolescentes

perceção dos pais

Autores

  • Manuela Ferreira Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Saúde, CI&DETS, Viseu, Portugal.
  • Graça Aparício Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Saúde, CI&DETS, Viseu, Portugal.
  • Ernestina Silva Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Saúde, CI&DETS, Viseu, Portugal.
  • Sofia Campos Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Saúde, CI&DETS, Viseu, Portugal.
  • João Duarte Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Saúde, CI&DETS, Viseu, Portugal.
  • Odete Amaral Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Saúde, CI&DETS, Viseu, Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.29352/mill0205e.18.00243

Palavras-chave:

Resiliência, perceção, pais, crianças, adolescentes

Resumo

Introdução: A parentalidade tem vindo a assumir um papel central nos temas de saúde, pelas implicações que pode ter não só na saúde e bem-estar dos progenitores, mas sobretudo ao nível do saudável desenvolvimento físico, cognitivo e emocional da criança e do adolescente. 

Objetivos: Analisar a perceção dos pais relativamente à resiliência das crianças e adolescentes. 

Métodos: Estudo quantitativo, descritivo e correlacional que envolveu uma amostra por conveniência não probabilística de 592 pais. Foi aplicado um questionário de caracterização sociodemográfica e a subescala Internal Assets do questionário Healthy Kids Resilience Assessment Module (versão 6.0), adaptada para a população portuguesa por Martins (2005). É uma subescala tipo Likert constituída por 18 itens classificada em 4 pontos correspondentes às seguintes seis dimensões: Cooperação e Comunicação; Autoeficácia; Empatia; Resolução de Problemas; Autoconsciência e Metas e Aspirações. 

Resultados: Ao analisar as dimensões da resiliência e o fator global de resiliência das crianças/adolescentes entendidos pelos pais, constata-se que a maior média corresponde à dimensão metas e aspirações (M = 77.06 ± 21.75) e a menor refere-se à dimensão da autoeficácia (M = 62.37 ± 19.13). O coeficiente de variação indica uma dispersão moderada quando comparado com as médias registadas. 

A perceção dos pais mais jovens é de que as crianças são mais resilientes em todas as dimensões da resiliência, com diferenças significativas para a empatia, a resolução de problemas e a resiliência global. 

Conclusões: A idade dos pais e a idade revelaram-se preditores da perceção dos pais sobre a resiliência dos filhos, sendo estas variáveis a considerar na promoção da parentalidade positiva e na capacidade de adaptação à adversidade para a promoção da saúde mental e prevenção do comportamento de risco em crianças e adolescentes. 

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Publicado

2020-06-01

Como Citar

Ferreira, M., Aparício, G., Silva, E., Campos, S., Duarte, J., & Amaral, O. (2020). Resiliência das crianças e adolescentes: perceção dos pais. Millenium - Journal of Education, Technologies, and Health, 2(5e), 177–184. https://doi.org/10.29352/mill0205e.18.00243

Edição

Secção

Ciências da vida e da saúde