Perfil sociodemográfico da depressão em idosos no brasil: revisão integrativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29352/mill0212.07.00305

Palavras-chave:

depressão, idosos, geriatria

Resumo

Introdução: A prevalência de sintomas depressivos clinicamente significativos em idosos é elevada, sendo essencial que os profissionais de saúde conhecerem o perfil dominante desta entidade nosológica.

Objetivos: Identificar na literatura, o perfil sócio-demográfico de idosos acometidos por depressão nos anos de 2002 a 2016.

Métodos: Revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO), utilizando os descritores: depressão, idosos e geriatria.

Resultados: A prevalência da doença depressiva afeta significativamente o sexo feminino (90%), com idade acima de 60 anos. O perfil sócio demográfico, identifica idosos da cor branca, solteiros, católicos, analfabetos, de nível econômico médio, havendo procedência familiar. O uso de drogas ilícitas e licitas e alto índice de déficit cognitivo, são também características prevalentes no perfil de um idoso com depressão.

Conclusões: No decorrer dos últimos anos a população idosa vem mostrando um aumento de doenças mentais, dentre elas a depressão, merecendo portanto, uma atenção mais qualificada e humanizada por parte da equipe de saúde, com o objetivo de diminuir os índices de transtornos mentais em idosos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Ávila, R. & Bottino, C.M.C. (2006). Atualização sobre alterações cognitivas em idosos com síndrome depressiva. Rev. Bras. Psiquiatr, 28(4), 316-20.
Coutinho, M.P.L., Gontiès, B., Araújo, L.F., & Sá, R.C.N. (2003). Depressão, um sofrimento sem fronteira: representações sociais entre crianças e idosos. Psico-USF, 8, (2), 183-192.
Ferrari, J. F., & Dalacorte, R. R. (2007). Com o envelhecimento progressivo da população, passou-se a desenvolver uma abordagem geriátrica mais globalizada dos problemas relacionados a essa faixa etária. Scientia Medica, 17, (1), 3-8.
Ferreira, K.V. & Melo, N.I. (2017). Depressão em idosos: o papel do profissional farmacêutico. Rev. Psicol Saúde e Debate. 4 (1), 44-60.
Fonseca, A.A., Coutinho, M.P.L., & Azevedo, R.L.W.(2008) Representações Sociais da Depressão em Jovens Universitários Com e Sem Sintomas para Desenvolver a Depressão, Psicologia: Reflexão e Crítica, 21(3), 492-498. Garcia, A., Passos, A., Campo, A.T., Pinheiro, E., Barroso, F., Coutinho, G., Mesquita, L.F., Alves, M., & Franco, A. S. (2006). A depressão e o processo de envelhecimento. Ciências & Cognição, 7, 111-121.
José Juárez, M., Angélica, L.F., & Vicky, A.L. (2012). Evaluación del grado de depresión de adultos mayores de 60 años del AA.HH “Viña alta” – La Molina, Lima-Perú. Rev Horiz Med, 12(2).
Lima, A.M.P., Ramos, J.L.S., Bezerra, I.M.P., Rocha, R.P.B., Batista, H.M.T., & Pinheiro, W.R. (2016). Depressão em idosos: uma revisão sistemática da literatura. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção, 6(2), 97-103.
Matias, A.G., Fonsêca, M.A., Gomes, M.L., & Matos, M.A. (2016). Indicadores de depressão em idosos e os diferentes métodos de rastreamento. Einstein, 14(1), 6-11.
Nogueira, E.L., Rubin, L.L., Giacobbo, S.S., Gomes, I., & Neto, A.C. (2014). Rastreamento de sintomas depressivos em idosos na Estratégia Saúde da Família, Porto Alegre. Rev Saúde Pública, 48(3), 368-377.
Oliveira, D.A.A.P., Gomes, L., & Oliveira, R.F. (2006). Prevalência de depressão em idosos que freqüentam centros de convivência. Rev Saúde Pública; 40(4), 734-6.
Pacheco, J.L. (2002). Educação, Trabalho e Envelhecimento: Estudo das histórias de vida de trabalhadores assalariados e suas relações com a escola, com o trabalho e com os sintomas depressivos, após a aposentadoria. Tese de Doutorado – Educação / Gerontologia. UNICAMP, Campinas, SP.
Ramos, M. (2007). Os sintomas depressivos e as relações sociais na terceira idade, Revista do Departamento de Psicologia - UFF, 19(2), 397-410.
Silva, E.R., Sousa, A.R.P., Ferreira, L.B., & Peixoto, H.M. (2012). Prevalência e fatores associados à depressão entre idosos institucionalizados: subsídio ao cuidado de enfermagem. Rev Esc Enferm USP, 46(6), 1387-93.
Silva, G.B., Silva, V.B., Lopes, R.C., & Silva, J.W.F. (2010). Caracterizando a depressão no idoso: uma revisão bibliográfica, ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.6, n.9.
Silva, M.C.F., Furegato, A.R.F., & Júnior, M.L.C., (2003). Depressão: pontos de vista e conhecimento de enfermeiros da rede básica de saúde. Rev Lat Amer Enfermagem, 11(1), 7-13.
Sousa, R.L., Medeiros, J.G.M., Moura, A.C.L., Souza, C.L.M., & Moreira, I.F.(2007). Validade e fidedignidade da Escala de Depressão Geriátrica na identificação de idosos deprimidos em um hospital geral. J Bras Psiquiatr, 56(2): 102-107.
Sousa-Muñoz, R.L; Junior, E.D.F., Nascimento, D.B., Garcia, B.B., & Moreira, I.F. (2013). Associação entre sintomatologia depressiva e óbito hospitalar em idosos. J Bras. Psiquiatr, 62(3), 177-82.
Stella, F., Gobbi, S., Corazza, D.I., & Costa, J.L.R. (2002). Depressão do Idoso e Atividade Física. Motriz, 8 (3), 91-98.
Tier, CG; Lunardi, V.L.L., & Santos, S.S.C. (2008). Cuidado ao idoso deprimido e institucionalizado à luz da Complexidade. Revista Eletrônica de Enfermagem, 10(2), 530-536.

Publicado

2020-04-30

Como Citar

Fernandes, I., Neves, F., Guimarães, P., Rolim, K. M., Albuquerque, F. H., Andrade, L., & Milliones, R. (2020). Perfil sociodemográfico da depressão em idosos no brasil: revisão integrativa . Millenium - Journal of Education, Technologies, and Health, 2(12), 79–84. https://doi.org/10.29352/mill0212.07.00305

Edição

Secção

Ciências da vida e da saúde