Promoção da autonomia e da autorregulação em estudantes do ensino superior
construção de um módulo de ensino aprendizagem no âmbito do projeto “interdisciplinary collaborative approches to learning and teaching"
DOI:
https://doi.org/10.29352/mill0215.23262Palavras-chave:
projeto ERASMUS , aprendizagem, língua estrangeira, estudantes, ensino superiorResumo
Introdução: Tendo como pano de fundo a participação num projeto ERASMUS + “Interdisciplinary Collaborative Approaches to Learning and Teaching - INCOLLAB”, propomo-nos evidenciar o seu carácter inovador no âmbito da pedagogia no ensino superior, destacando a dimensão de aprendizagem integrada de uma língua estrangeira e de um conteúdo (Content and Language Integrated Learning - CLIL) e a colaboração entre docentes do Ensino Superior na planificação de módulos de aprendizagem e de materiais pedagógicos assentes numa conceção e intervenção colaborativa e interdisciplinar.
Objectivo: Avaliar a aprendizagem de uma língua estrangeira através da metodologia de projecto.
Métodos: A metodologia seguida foi a de uma investigação-ação apoiada numa comunidade de aprendizagem e de prática. Esta modalidade permitiu que os docentes das instituições do ensino superior envolvidas no projeto, das áreas da língua estrangeira e de diferentes áreas de conteúdo (Psicologia, Economia, Gestão…), pudessem partilhar saberes, competências e perspetivas pedagógicas, projetando essa experiência na conceção e implementação de módulos de aprendizagem multidisciplinares.
Resultados: Como exemplo do trabalho desenvolvido, apresentamos o módulo “Autonomy Support -: Through collaboration towards self-regulated learning strategies” que, tendo na sua base o modelo conceptual de Deci e Ryan (1985, 2002), visa constituir-se como um recurso educacional disponível, numa plataforma online, a outros profissionais que podem adaptá-lo ao seu contexto educativo. Tendo sido concebido e aplicado experimentalmente junto de estudantes do 1º ano de licenciatura, no contexto da unidade curricular de Psicologia do Desenvolvimento, pode ser adaptado a qualquer área de formação, mobilizando competências de domínio da língua inglesa de nível B1.
Conclusão: A opção pela temática do módulo aqui apresentado tem na sua base a conceção de que a autonomia e autorregulação são competências transversais para o sucesso académico no ensino superior e para o futuro desempenho profissional.
Downloads
Referências
Bonces, J. (2012). Content and Language Integrated Learning (CLIL): Considerations in the Colombian Context. Gist Education and Learning Research Journal, nº 6, 177-189. Retrived from https://issuu.com/jeiteachnice/docs/content_and_language_integrated_lea.
Bound, D. (1988). Moving towards autonomy. In Boud, D.J. (Ed.), Developing Student Autonomy in Learning, Second edition (pp. 17-39). London: Taylor & Francis. https://doi.org/10.4324/9780203059036
Bound, D. (1995). Assessment and learning: Contraditory or complementary? In P. Knight (Ed.). Assessment for Learning in Higher Education (pp. 35-48). London: RoutledgeFalmer. https://doi.org/10.4324/9780203062074
Bryant, P. (1995). Collaborative Action Research – On the cutting edge (Master thesis). University of Lethbridge, Alberta (Canada). Retrieved from https://opus.uleth.ca/bitstream/handle/10133/849/Bryant_Paul.pdf
Clifford, V. (1997). Self-directed learning as a vehicle to becoming a researcher. Proceedings of Higher Education Research and Development. Society of Australasia Conference, University of Adelaide, published on CD Rom July (1997), 176-183. Retrived from https://www.researchgate.net/publication/301202939.
Clifford, V. (2006). The Development of Autonomous Learners in a University Setting. Higher Education Research & Development, 18:1, 115-128. http://dx.doi.org/10.1080/0729436990180109.
Connell, J. & Wellborn, J. (1991) Competence, Autonomy, and Relatedness: A Motivational Analysis of Self- System Processes. In M. Gunnar, M.R. & L. (Eds.), Minnesota Symposia on Child Psychology, Vol. 23, Lawrence Erlbaum, Hillsdale, 43-77.
Costa, F. (2016). CLIL (Content and Language Integrated Learning) – Through English in Italian Higher Education. Retrived from https://search.yahoo.com/search?fr=mcafee_uninternational&type=E211PT714G0&p=Costa%2C+F.+(2016).+CLIL+(Content+and+Language+Integrated+.
Coyle, D. (2002). From little acorns. In D. So & G. Jones (Eds.), Education and society in plurilingual contexts (pp.37–55). Brussels University Press.
Coyle, D. (2010). Language pedagogies revisited: Alternative approaches for integrating language learning, language using and intercultural understanding. In J. Miller, A. Kostogriz, & M. Gearon (Eds). Culturally and linguistically diverse classrooms: New Dilemmas for teachers (pp. 172–195). Bristol: Multilingual Matters.
Coyle, D. (2015). Strengthening integrated learning: Towards a new era for pluriliteracies and intercultural learning. Latin American Journal of Content and Language Integrated Learning, 8(2), 84-103, doi:10.5294/laclil.2015.8.2.2.
Deci, E., & Ryan, R. (1985). Intrinsic motivation and selfdetermination in human behavior. New York: Plenum.
Deci, E., & Ryan, R. (Org.). (2002). The handbook of self-determination research. Rochester: University of Rochester Press.
Deci, E., & Ryan, R. (2008). Self-Determination Theory: A Macrotheory of Human Motivation, Development, and Health.Canadian Psychology, 49 (3), 182–185. https:// https://doi.org/10.1037/a0012801
Hammond, M. & Collins, R. (1991). Self-directed learning: Critical practice. London: Nichols/GP Publishing.
Hezemans, M. & Ritzen, M. (2005). Communities of Practice in Higher Education. Information and Communication Technologies and Real-Life Learning, 182, 39-46. Retrived from https://link.springer.com/chapter/10.1007/0-387-25997-X_5.
Lave, J., & Wenger, E. (1991). Situated learning: Legitimate peripheral participation. Cambridge University Press.
Marsh, D. (2002). Content and Language Integrated Learning: The European Dimension-Actions, Trends and Foresight Potential. Retrived from http://europa.eu.int/comm/education/languages/index.html.
McDermott, R. (2001). Knowing in Community: 10 Critical Success Factors in Building Communities of Practice. http://www.co-I-l.com/coil/knowledgegarden/cop/knowing.shtml
Morgado, M., & Coelho, M. (2013). CLIL vs English as the Medium of Instruction: the Portuguese Higher Education Polytechnic Context. Egitania Sciencia Journal, 12, 123-145.
Ryan, R. & Deci, E. (2000). Self-determination theory and the facilitation of intrinsic motivation, social development, and well-being. American Psychologist, 55 (1), 68-78.
Ryan, R., & Deci, E. (2004). The Independent Effets of Goal Contents and Motives on Well-Being: It’s both what you porsue and why you porsue. Personality and Social Psychology Bulletin, 30(4), 475-486 DOI: 10.1177/0146167203261883.
Wenger, E. (1998). Communities of practice: Learning, meaning, and identity. Cambridge: Cambridge University Press.
Wenger, E., & Snyder, W. (2000). Communities of practice: The organizational frontier. Harvard Business Review, 78, 139-145.
Vansteenkiste, M., Niemiec, C., & Soenens, B. (2010). The development of the five mini-theories of Self Determination Theory: Na historical overview, emerging trends and future directions. Advances in Motivation and Achievement, 16 A, 105-165. Retrived from https://www.researchgate.net/publication/235294924_The_development_of_the_five_minitheories_of_selfdetermination_theory_An_historical_overview_emerging_trends_andfuture_directions.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Os autores que submetem propostas para esta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os artigos são publicados segundo a licença Licença Creative Commons (CC BY 4.0), conformando regime open-access, sem qualquer custo para o autor ou para o leitor;
b) Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, permitindo-se a partilha livre do trabalho, desde que seja corretamente atribuída a autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
d) Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir o seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publica
Documentos necessários à submissão
Template do artigo (formato editável)
