Influência do aborto espontâneo na saúde mental da mulher: scoping review
DOI:
https://doi.org/10.29352/mill0218e.34948Palavras-chave:
mulher; influência; aborto espontâneo; saúde mental; revisão scopingResumo
Introdução: O aborto espontâneo, ainda que numa fase precoce da gravidez, pode causar tristeza e dor, quer física quer emocional a uma mulher. É importante que estes sentimentos sejam identificados e tidos em conta, de modo que a mulher vivencie esta experiência de uma forma não patológica. De igual modo, é importante reconhecer fatores de risco para estas situações, bem como formas de proteger a mulher.
Objetivo: Mapear o conhecimento sobre o impacto do aborto espontâneo na saúde mental da mulher.
Métodos: Realização de uma revisão scoping, com recurso a bases de dados alojadas na plataforma EBSCO, baseada nos princípios metodológicos e nas orientações da Joanna Brigs Institute. Procurou-se responder à pergunta “Qual a influência do aborto espontâneo na saúde mental da mulher?”.
Resultados: Com base nos critérios de inclusão definidos analisaram-se nove estudos. Os resultados agruparam-se em três categorias: fatores emocionais, fatores de proteção e fatores de risco. O aborto espontâneo pode desencadear diversas emoções e sentimentos que podem culminar em problemas de saúde mental como ansiedade, depressão ou perturbação de stresse pós-traumático. Alguns aspetos podem ser identificados como fatores protetores ou de risco para o desenvolvimento de ansiedade, depressão ou perturbação de stresse pós-traumático após um aborto espontâneo.
Conclusão: O aborto espontâneo pode ter um impacto significativo na saúde mental da mulher. É importante que as emoções vivenciadas nessa fase sejam reconhecidas e validadas, e que a mulher receba apoio emocional durante esse período difícil.
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