Risco de queda no domicílio em idosos - avaliação numa comunidade
DOI:
https://doi.org/10.29352/mill0217e.39129Palavras-chave:
quedas; idosos; enfermagem comunitáriaResumo
Introdução: Em Portugal as quedas estão identificadas como um dos problemas mais relevantes no envelhecimento da população, com consequências, ao nível da morbilidade e mortalidade, em parte evitáveis. Dados recentes indicam a queda como o principal mecanismo de lesão nesta faixa etária e o domicílio como o local de maior predomínio.
Objetivo: Determinar a prevalência de quedas no domicílio em idosos inscritos em Centros de Dia de um concelho de Viseu; avaliar o risco de queda e identificar fatores associados às quedas.
Métodos: Estudo transversal analítico com uma amostra de 86 idosos, a maioria do género feminino e uma média de idade de 81,96±6,62 anos. Os dados foram colhidos através da aplicação de inquéritos.
Resultados: Cerca de 86,0% dos idosos referiram já ter tido uma queda no domicílio, dos quais a maioria (52,3%) mencionou que ocorreu nos últimos 12 meses. O maior número de quedas ocorreu na rua, cozinha e escadas e associaram-se com a idade e com a utilização de dispositivos de marcha. Os principais motivos de queda foram o tropeçar (68,9%) e as escadas (15,6%).
Conclusão: Os resultados reforçam a necessidade de refletir e planear intervenções em enfermagem, designadamente em Enfermagem Comunitária, e assim consolidar e promover a segurança na prestação de cuidados de saúde.
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