Memória Afetiva e Memória Histórica nas Crônicas de Rubem Braga
Palavras-chave:
Rubem Braga, espaço público, memóriaResumo
Consagrado pela escrita da crônica, pela qual se tornou referência do gênero no Brasil, Rubem Braga ocupou grande parte de sua vida registrando o cotidiano. Este trabalho apresenta uma leitura de sete crônicas do escritor que retratam cenas da cidade. Com respaldo nos textos “Culturas híbridas, poderes oblíquos”, de Néstor García Canclini (2008), e “Tempo e Espaço”, de Zygmunt Bauman (2001), trazemos alguns questionamentos provindos dos estudos acerca da pós-modernidade, no que diz respeito à abordagem do espaço público, para propor uma diferenciação entre memória histórica e memória afetiva na obra de Braga.Downloads
Referências
- Candido, Antonio (1992). A crônica: o gênero, sua fixação e suas transformações no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa.
- Bauman, Zygmunt (2001). Tempo/Espaço. In: Zygmunt Bauman. Modernidade Líquida. Tradução Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
- Braga, Rubem (1998). A borboleta amarela. (10.ª ed.). Rio de Janeiro: Record.
- ______.(2004). Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Record.
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- Canclini, Néstor García (2008). Culturas híbridas, poderes oblíquos. In: Néstor García Canclini, Culturas híbridas: Estratégias para entrar e sair da Modernidade. (4.ª ed.). Tradução de Ana Regina Lessa e Heloísa Pezza Cintrão. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo (EDUSP).
- Simon, Luiz Carlos (2011). Paisagens urbanas: o cronista diante do público e do privado. In: Carlos Luiz Simon. Duas ou três páginas despretensiosas: A crônica, Rubem Braga e outros cronistas. Londrina: EDUEL.
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