O sonho surrealista no cinema: Recordando a Parceria entre Dalí e Hitchcock

Authors

  • Fernando Mendonça

Abstract

Iniciado oficialmente em 1924, o Surrealismo é um herdeiro direto da linguagem simbolista e da revolução romântica, promotor da explosão dos sentidos e seguidor da livre associação das idéias e do inconsciente, sob o ditado do Desejo. Ah, o Desejo... Palavra que vem de desiderio, latim, tendo como raiz etimológica SID, do sânscrito, que deu sidéreo, sideral, e quer dizer estrela, luz. Luz era o sentido, a orientação (que na civilização ocidental, judaico-cristã, passou a ser a desorientação, o pecaminoso, por causa de Lúcifer, o arcanjo da Luz, o Rebelde). Se tentamos ver o Desejo como a própria luz, separado da idéia de impulso sexual, ele se apresenta como algo exterior ao ser humano, que não se inventa, não se cria e nem se faz. É. Enxergando-o nessa proporção, ele terá liberdade para se impor sobre o nosso ser e entreabrir nosso querer, revelando algo em nós que é até difícil de se conceber, devido à sua mobilidade espiritual.

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References

DUPLESSIS, Yves. O surrealismo. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1956, 140p.

LIMA, Sergio. A aventura surrealista. Tomo 1. Campinas: Ed. UNICAMP, 1995. 532p. il.

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QUANDO FALA O CORAÇÃO. Direção: Alfred Hitchcock. [s.l.]: United Artists,

, 1 DVD (110 min.), son., P&B.

TRUFFAUT. F. Hitchcock / Truffaut: entrevistas. São Paulo: Cia. das Letras, 369p.

Published

2016-02-11

How to Cite

Mendonça, F. (2016). O sonho surrealista no cinema: Recordando a Parceria entre Dalí e Hitchcock. Millenium - Journal of Education, Technologies, and Health, (34), 97–102. Retrieved from https://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/8358

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