Cuidados continuados…uma aposta para o futuro!
Resumo
O efeito cumulativo da diminuição da mortalidade e natalidade, tem vindo a alterar o perfil demográfico da população portuguesa, cujo traço mais marcante é o seu progressivo envelhecimento.
Na realidade, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística esta é uma tendência que se manterá nos próximos anos, estimando-se que Portugal, em 2050, será um dos países da União Europeia com maior número de idosos e menor percentagem de população activa e que, entre 2004 e 2050, a percentagem dos idosos portugueses praticamente duplicará, passando de 16,9% para 31,9% (INE, 2004).
Assim, de acordo com a coordenação nacional da rede de cuidados continuados integrados (2006), face às projecções populacionais, à recente evolução da mortalidade no país e aos dados das prevalências das doenças crónicas, é espectável uma tendência crescente, nos próximos anos, da incidência de doenças crónicas e incapacitantes, e, portanto, um incremento da procura de cuidados, quer na área social, quer na área da saúde, em particular, por parte de pessoas idosas com diferentes níveis de dependência funcional, seja de doentes com patologia crónica múltipla, seja de pessoas em estádio avançado de doença incurável e em fase final de vida.
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Referências
Alto Comissariado da Saúde (2006). Portugal. Rede Nacional de Cuidados Continuados.
Enquadramento das Unidades de Convalescença na RNCCI. Em linha em
http://www.rncci.min-saude.pt/RNCCI/ em 28 de Fevereiro de 2007.
Audit Commission. Avoiding and diverting admissions to hospital (2004) – a good practice guide. Health & Social Care Change Agent Team. Departement of Health U.K.
DECRETO-LEI Nº 101/206. Cria a rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.
DR. I Série – A. Nº 109 (2006 – 06 – 06) 3856 – 3865.
Instituto Nacional de Estatística. Portugal, Censo (2001). Destaque do INE: Projecções de população residente, Portugal e NUTS III. Em linha em http://www.ine.pt/. em 5 de Março de 2007.
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