A vanguarda e a dialéctica: uma nota sobre a nouvelle vague
Resumo
Na Europa do pós-guerra, depois da experiência neo-realista, surge uma
corrente, aparentemente (des)organizada, que possuía pontos de contacto com a
cinematografia italiana, e que incluía como figura emblemática Alain Robbe-Grillet.
Este movimento viria a reestruturar a concepção do romance e do cinema. Segundo Roland Barthes1, não existe propriamente uma escola ou corrente que reunisse o já citado Alain Robbe-Grillet, Nathalie Sarraute e Michel Butor, entre outros, e que propusera o conceito de Nouveau Roman, dado que as dissemelhanças são também uma marca do «grupo», unido, contudo, por linhas de pensamento comuns.
Na caminhada que afastava o romance das formulações tradicionais do enredo, surgia, como nos diz Aguiar e Silva2, o Nouveau Roman, designação criada por jornalistas, que identificava uma tipologia que aparecera após 1950, possuindo como principal ideal o afastamento dos vectores tradicionais na concepção do romance e uma aproximação a Joyce, Woolf, Faulkner e Dos Passos.
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Referências
· BARTHES, Roland (1964). “Il n´y a pas d´école Robbe-Grillet”, Essais Critiques. Paris: Éditions du Seuil.
· GIMFERRER, Pére (2000). Cine Y Literatura. Barcelona: Seix Barral.
· MURCIA, Claude (1998). Nouveau Roman, Nouveau Cinéma. Paris: Nathan.
· PARKINSON, David (1997). History of Film. London: Thames & Hudson.
· RIAMBAU, Esteve. (1998). El cine francés 1958-1998. De la Nouvelle Vague al final de la escapada. Barcelona: Paidós.
· SILVA, Vítor Manuel de Aguiar e (1988). Teoria da Literatura. Coimbra: Almedina. 16 Id.,
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