A arte dramática na literatura portuguesa

Autores

  • Lilaz dos Santos Carriço

Resumo

A morigeração dos costumes fez surgir na Grécia um pensador, Esopo, o qual, em textos breves, enunciava lições que, tendo como personagens, em geral, animais ou seres inanimados, objectivaram o comportamento negativo do homem, servindo de exemplo e concretizando, assim, a sua correcção. As fábulas podem, pois, considerar-se modelares para a moralização nesses tempos remotos. Entre os Romanos, Fedro aproveita a mensagem didáctica de Esopo e, como eles, ao longo dos séculos, proliferaram escritores que em tais textos encontram sugestão para concretizar a doutrina moral. Neste conjunto, na Idade Média, refira-se o Livro de Esopo ou Esopete cujos textos formados de uma parte narrativa e da conclusão moral, o epímitio, devem ter proveniência latina. Tal como Fedro, também, na Idade Média, se procura moralizar com uma produção literária animalista “Boosco deleytoso”, “horto do Esposo”, animizando os próprios animais para conseguir tal objectivo. 

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Publicado

2016-02-11

Como Citar

Carriço, L. dos S. (2016). A arte dramática na literatura portuguesa. Millenium - Journal of Education, Technologies, and Health, (33), 149–174. Obtido de https://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/8387

Edição

Secção

Artigos