A construção do estigma em migrantes lusófonos no século XXI
Resumo
Este artigo trata de conjunto de reflexões nascidas nos encontros do grupo de pesquisa, extensão e ensino “Acolhendo Alunos em Situação de Exclusão Escolar e Social”, apoiado pelo CNPq, sobre dois temas que reincidem e inquietam sobremaneira os componentes do referido grupo: 1- O “estigma” atribuído aos alunos lusófonos com pouca escolaridade no Brasil e aos lusófonos, independentemente da escolaridade, na Europa. 2- As “diferentes estratégias” utilizadas por estes atores com a finalidade da sobrevivência nas sociedades de acolhimento letradas em que se inserem. Para subsidiar esta discussão, optamos pelo estudo dos teóricos: E. Goffman, Pierre Bourdieu e Z. Bauman, pois mostraram-se necessários para a discussão sobre o processo de formação do estigma de falantes lusófonos em situação de (i)migração, assim como, para a compreensão da necessidade da elaboração de máscaras de sobrevivência na “selva” letrada da sociedade de recepção, seja da Comunidade Européia ou da cidade de São Paulo.
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Referências
· BAUMAN, Zygmunt (2001). Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
· (1999). Modernidade e ambivalência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
· BOURDIEU, Pierre (2002). A Produção da crença: contribuição para uma economia dos bens simbólicos. São Paulo: Zouk.
· GOFFMAN, Erving (1998). Estigma: Notas sobre a manipulação da Identidade Deteriorada. Rio de Janeiro: Editoria Guanabara.
· SILVA, Nilce da. Falar, Ler, Escrever: um estudo sobre o processo de formação de adultos lusófonos em situação de pouca escolarização (2001). São Paulo: Faculdade de Educação.
· ZARATE, G. (dir.) (2001). Langues, Xénophobie, Xénophilie dans une Europe Multiculturellle. Centre de Documentation Pédagogique de Basse-Normandie. Documents, Actes et Rapports pour l’ Éducation.
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