Recorridos escolares y participación social de los jóvenes: ¿Las clases sociales siguen siendo relevantes?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21814/rpe.33852

Palabras clave:

Enseñanza Secundaria, Actividades Extracurriculares, Recorridos Juveniles, Socialización, Desigualdades

Resumen

El artículo discute hasta qué punto los origines sociales determinan los recorridos escolares y de la participación social de los jóvenes, en el Portugal contemporáneo. Para ello, en primer lugar, se procede a una colección de diferentes líneas de investigación que, en Portugal e a nivel internacional, han abordado esta cuestión. Se explican los protocolos metodológicos y, en seguida, se presenta y se discute un conjunto de datos colegidos por un cuestionario aplicado por la Dirección-General de Estadísticas de Educación y Ciencia a una muestra nacional de estudiantes en el 10.º año de escolaridad (n=241.341). Los resultados apuntan a recorridos escolares y, en menor medida, también tasas de participación social aún marcados por desigualdades familiares, en un padrón de sucesivas (des)ventajas que se acumulan a lo largo de las trayectorias infantiles y juveniles.

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Publicado

2024-06-27

Cómo citar

Abrantes, P., Palhares, J. A., & Torres, L. L. (2024). Recorridos escolares y participación social de los jóvenes: ¿Las clases sociales siguen siendo relevantes?. Revista Portuguesa De Educación, 37(1), e24017. https://doi.org/10.21814/rpe.33852