Hidebehind transitando el cuerpo habitado: ejercicios de captura y permanencia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.51427/cet.sdc.2021.0009

Palavras-chave:

Fita MÖBIUS, Corpo, Arquivo, Captura, Dança

Resumo

Este ensaio analisa a intersecção entre a dança e a historicidade na performance Hidebehind (2018), da coreógrafa brasileira Josefa Pereira, apresentada em 2019 em Lisboa no Teatro do Bairro Alto. Com o seu movimento para trás num movi‑mento circular interrompido pelo gesto, Hidebehind convida ‑nos a pensar na dança e a interromper o nosso movimento histórico para o questionar activa‑mente. Com base nos princípios da fita de Möbius e da dupla divisão do corpo através do plano coronal, a coreógrafa define na sua operação de captura o ponto de intersecção de várias presenças e temporalidades em simultâneo. O seu corpo, através de mecanismos de repetição e da irrupção do gesto, apresenta ‑se como um arquivo crítico que desestabiliza e transforma os nossos paradigmas percep‑tivos, questionando as categorias binárias em vigor no pensamento ocidental. Como transitar o esborramento destes limites na operação de captura? Que potencialidades se encontram na performance para trabalhar com o tempo, recordar e traçar futuros?

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Publicado

2021-04-01

Como Citar

Rozas Letelier, L. (2021). Hidebehind transitando el cuerpo habitado: ejercicios de captura y permanencia. Sinais De Cena, (5), 137–150. https://doi.org/10.51427/cet.sdc.2021.0009

Edição

Secção

Estudos aplicados