A Colaboração no Contexto da Formação Inicial de Professores de Matemática da EaD no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.25749/sis.21773Palavras-chave:
educação a distância, colaboração, formação de professores de matemática, comunidades de práticaResumo
O presente artigo discute a colaboração no contexto da formação de professores de Matemática a distância. A partir de uma metodologia de abordagem qualitativa, objetivou-se responder à seguinte questão: como os estudantes de Licenciatura em Matemática percebem a colaboração no contexto da Educação a Distância (EaD)? Foram entrevistados sete estudantes da Universidade Federal do Tocantins sobre as práticas desenvolvidas ao longo do curso. A teoria da aprendizagem situada e das comunidades de prática foram utilizadas como balizadoras na coleta e análise dos dados. Os futuros professores de Matemática destacam a colaboração entre os colegas como o grande motivo para sua permanência ao longo do curso. Ou seja, observa-se a importância da colaboração entre os pares para a manutenção das comunidades de prática na formação inicial de professores de Matemática. Apesar disso, os estudantes apontam para uma falta de atividades, propostas pelo curso, que favoreçam o trabalho colaborativo ou até mesmo em grupo.
Downloads
Referências
Almeida, H. R. F. L., & Borba, M. C. (2015). As Pesquisas Sobre a Licenciatura em Matemática na Universidade Aberta do Brasil. Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), 8(16), 41-60.
Ávila, L. B., & Santos, J. R. V. (2014). Propostas de formação matemática em currículos prescritos de cursos de licenciatura em matemática na modalidade à distância. Amazônia, Revista de Educação em Ciências e Matemática, 11(21), 31-43.
Biza, I., Jaworski, B., & Hemmi, K. (2014). Communities in University Mathematics. Research in Mathematics Education, 16(2), 161-176. https://doi.org/10.1080/14794802.2014.918351
Brasil (2005). Decreto Nº 5.800. Retirado em maio de 2021 de: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5800.htm
Brasil (2014). Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Censo Educacional de 2014. Retirado de: https://inepdata.inep.gov.br/analytics/saw.dll?Dashboard
Creswell, J., & Creswell, J. D. (2018). Research Design: Qualitative, Quantitative, and Mixed Methods Approaches. (5th revised edition). Los Angeles: SAGE.
Du, J., Liu, Y., & Brown, R. L. (2010). The Key Elements of Online Learning Communities. In H. Yang & S. Yuen (Eds.), Handbook of Research on Practices and Outcomes in E-Learning: Issues and Trends (pp. 61-75). IGI Global. http://doi:10.4018/978-1-60566-788-1.ch004
Ferreira, A. A., & Silva, B. D. (2014). Comunidade de Prática On-line: uma estratégia para o desenvolvimento profissional dos professores de história. Educação em Revista, 30(1), 37-64.
Garrison, D. R., & Anderson. T. (2003). E-learning in the 21st century: a framework for research and practice. London: Routledge Falmer.
Hjalmarson, M. A. (2017). Learning to teach mathematics specialists in a synchronous online course: a self-study. Journal of Mathematics Teacher Education, 20, 281-301. https://doi.org/10.1007/s10857-015-9323-x
Lave, J., & Wenger, E. (1991). Situated Learning. Legitimate peripheral participation. Cambridge: University of Cambridge Press.
Llinares S., & Krainer K. (2006). Mathematics (student) teachers and teacher educators as learners. In A. Gutierrez & P. Boero (Eds.), Handbook of research on the psychology of mathematics education: past, present and future (pp. 429-459). Rotterdam: Sense Publishers.
Miskulin, R. G. S., Penteado, M. G., Richit, A., & Mariano, C. R. (2011). A Prática do Professor que Ensina Matemática e a Colaboração: uma reflexão a partir de processos formativos virtuais. Bolema: Boletim de Educação Matemática, 25(41), 173-186.
Polin, L. (2010). Graduate Professional Education from a Community of Practice Perspective: The Role of Social and Technical Networking. In C. Blackmore (Ed.), Social Learning Systems and Communities of Practice (pp. 163-178). London: Springer.
Prates, U., & Matos, J. F. (2019). Os projetos pedagógicos dos cursos de Licenciatura em Matemática da EaD e a participação em comunidade de prática. In D. K. Ramos & J. Mattar (Eds.), Educação, Tecnologias e Design: games, blended learning, metodologias ativas e formação de professores (pp. 37-47) São Paulo: Artesanato Educacional.
Prates, U., & Matos, J. F. (2020). A Educação Matemática e a Educação a Distância: uma revisão sistemática da literatura. Bolema: Boletim de Educação Matemática, 34(67), 522-543. https://doi.org/10.1590/1980-4415v34n67a09
Silva, J. F., & Schimiguel, J. (2016). Aprendizagem Problem-Based Learning, Educação Estatística e Educação a Distância: Um estudo teórico sobre possíveis convergências no ensino superior. REnCIMA, 7(3), 31-51.
Torres, P. L., & Irala, E. A. F. (2007). Aprendizagem Colaborativa. In P. L. Torres (Org.), Algumas vias para entretecer o pensar e o agir (pp. 65-98). Curitiba: SENAR-PR.
Tuckman, B. W., & Harper, B. E. (2012). Conducting Educational Research. (6th revised edition). Lanham: Rowman & Littlefield Publisher.
Wenger, E. (1998). Communities of practice: Learning, meaning, and identity. (15th revised edition). New York: Cambridge University Press.
Wishart, J., & Thomas, M. (2017). E-research in educational contexts: the roles of technologies, ethics and social media. Abingdon: Routledge.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2021 Sisyphus – Revista de Educação

Este trabalho encontra-se publicado com a Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0.
O Copyright (c) pertence à Sisyphus – Journal of Education. No entanto, encorajamos que os artigos publicados na revista sejam publicados noutros lugares, desde que seja solicitada a autorização da Sisyphus e os autores integrem a nossa citação de fonte original e um link para o nosso site.
Política de auto-arquivo
É permitido aos autores o auto-arquivo da versão final publicada dos seus artigos em repositórios institucionais, temáticos ou páginas web pessoais e institucionais.
Subscritor DORA
O Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, editor da Sisyphus, é um dos subscritores da Declaração de São Francisco sobre Avaliação da Investigação (DORA).