EDITORIAL

Autores

  • José Amendoeira Instituto Politécnico de Santarém - Escola Superior de Saúde; Unidade de Investigação do Instituto Politécnico de Santarém (UIIPS); Investigador Colaborador do Centro de Investigação e Qualidade de Vida (CIEQV); Unidade de Monitorização de Indicadores de Saúde (UMIS) – Investigador Integrado no Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde da Universidade Católica Portuguesa (CIIS/UCP); Portugal
  • Isabel Barroso da Silva Instituto Politécnico de Santarém/Escola Superior de Saúde de Santarém/UMIS/UIIPS/ doutoranda em Enfermagem, área de Especialização em Enfermagem Avançada na UCP, Portugal
  • Hélia Dias Instituto Politécnico de Santarém, Escola Superior de Saúde; Unidade de Investigação do Instituto Politécnico de Santarém (UIIPS); Unidade de Monitorização de Indicadores de Saúde (UMIS); Investigadora Integrada no CINTESIS (Center for Health Technology and Services Research) da Universidade do Porto; Portugal

DOI:

https://doi.org/10.25746/ruiips.v6.i2.16123

Resumo

A investigação orientada assume-se cada vez mais como uma estratégia de suporte à prática baseada na evidência, característica essencial ao desenvolvimento e consolidação da missão do ensino politécnico.

Fazê-lo de forma integrada com a prestação de serviço à comunidade e o ensino, tem-se constituído no objetivo principal da Unidade de Monitorização de Indicadores em Saúde (UMIS), mobilizando estudantes, professores e enfermeiros de diferentes contextos de prestação de cuidados.

Concebemos a relevância da investigação com este sentido, tanto a partir de estudos primários como de estudos secundários, os últimos nomeadamente a partir de revisões sistemáticas de literatura, conducentes à síntese do conhecimento.

No presente número da Revista da UI-IPSantarém, encontramos estudos primários que resultam do desenvolvimento de investigação académica, de investigação baseada na prática e ensaios teórico metodológicos como contributo para o aprofundamento de competências metodológicas, com relevância no que concerne ao desenho de estudo, instrumentos de colheita de dados, métodos de análise e discussão de resultados.

O conhecimento em enfermagem tem evoluído nas últimas décadas  de um conhecimento subjetivo e por vezes silencioso, para uma perspetiva de conhecimento construído a partir da compreensão da singularidade dos atores, dos contextos e dos saberes, o que nos remete para o aprofundamento do paradigma qualitativo da investigação, maioritariamente encontrado na concetualização dos artigos que integram este número da Revista.

                              

Encontramo-nos numa etapa da produção do conhecimento que estabelece necessariamente um compromisso entre a qualificação académica dos responsáveis pela investigação em desenvolvimento e a integração de um número de estudantes cada vez mais significativo neste processo, prioridade que aliás se vem construindo desde sempre como filosofia inerente à ação concreta da UMIS.

Por outro lado, a consistência  dos resultados e respetiva disseminação pelos diversos meios disponíveis, sugerem um compromisso com o futuro centrado em duas dimensões:

1)     O aprofundamento da síntese do conhecimento a partir da realização de revisões sistemáticas de literatura, mobilizando para o efeito estudantes de 1º ciclo, estudantes de Cursos de Pós-Licenciatura e estudantes de 2º ciclo em desenvolvimento na Escola Superior de Saúde de Santarém.

2)     O investimento em investigação no âmbito do paradigma quantitativo, nomeadamente na dimensão metodológica de construção e validação de escalas, que permita a agregação de resultados e o consequente estudo dos fenómenos numa perspetiva de extensão dos mesmos.

Mas os desafios não se colocam exclusivamente na dimensão interna, constituindo-se muito relevante o aprofundamento da relação de compromisso na dimensão individual e de grupo com a afiliação em centros de investigação como contributo para a consolidação de resultados essenciais ao desenvolvimento de uma política de investigação sustentada na capacidade para a submissão de projetos que permita a atribuição de financiamento.

Como investigadores, uma última palavra para a ética em investigação, essencial à qualidade do processo e dos resultados, também assegurada no desenvolvimento dos estudos e projetos que sustentam os artigos agora apresentados.  Reforçamos a consciencialização do aprofundamento necessário à resposta aos desafios que no futuro próximo, o Regulamento Geral sobre Proteção de Dados vem introduzir também na Investigação com as características que desenvolvemos.

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Publicado

2018-12-21

Como Citar

Amendoeira, J., Barroso da Silva, I., & Dias, H. (2018). EDITORIAL. Revista Da UI_IPSantarém, 6(2), 1–2. https://doi.org/10.25746/ruiips.v6.i2.16123

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