Extração e Separação de Pigmentos Fotossintéticos

Autores

  • Ana Carmo Instituto Politécnico de Santarém, Escola Superior Agrária
  • Catarina Martins Instituto Politécnico de Santarém, Escola Superior Agrária
  • Sara Gusmão Instituto Politécnico de Santarém, Escola Superior Agrária
  • joão Reis Instituto Politécnico de Santarém, Escola Superior Agrária https://orcid.org/0009-0005-1912-1683
  • Maria Gabriela Lima Instituto Politécnico de Santarém, Escola Superior Agrária; Centro de Investigação em Qualidade de Vida (CIEQV)
  • Margarida Oliveira CIEQV—Life Quality Research Centre, Avenida Dr. Mário Soares n 110, 2040-413 Rio Maior, Portugal; ESAS, UIIPS—Instituto Politécnico de Santarém, Quinta do Galinheiro, S. Pedro, 1001-904 Santarém, Portugal; LEAF Linking Landscape, Environment, Agriculture and Food Research Center, Associated Laboratory TERRA, Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa, Tapada da Ajuda, 1349- 017 Lisboa, Portugal. https://orcid.org/0000-0003-2491-0669

DOI:

https://doi.org/10.25746/ruiips.v11.i3.32554

Palavras-chave:

Algas, clorofila, cromatografia, extração, pigmento

Resumo

Nos dias de hoje as empresas procuram a inovação como forma de afirmação no mercado nacional e internacional. Assim, aleando os conceitos de sustentabilidade e a inovação, a indústria têxtil investiga novas moléculas, pigmentos de origem natural, que possam vir a ser substituintes de moléculas de síntese química. Os pigmentos naturais são substâncias que se encontram na natureza e que podem ser extraídas de plantas, minerais, algas e insetos. Estes pigmentos têm sido usados há milhares de anos para tingir tecidos, criar arte e decorar objetos, oferecendo uma alternativa aos pigmentos sintéticos, que geralmente são derivados de fontes petroquímicas e podem ter um impacte negativo no meio ambiente e na saúde humana. Neste sentido, o objetivo do presente estudo é a extração dos pigmentos fotossintéticos presentes nas algas verdes, com a finalidade de serem utilizados na indústria têxtil como pigmentos naturais. O processo tecnológico iniciou-se com a maceração das algas utilizando álcool a 96%, seguindo-se um processo da extração dos pigmentos através de uma extração líquido-líquido em co-corrente, utilizando como solventes a acetona e álcool a 96%. Em média, 10g de algas permitiu obter um concentrado com capacidade de coloração de uma peça de roupa. Este estudo permitiu ainda identificar e separar as clorofilas presentes, através da separação cromatográfica em coluna, tendo sido identificadas na alga verde a presença de dois tipos de clorofila, uma tendo pigmento verde (clorofila a) e outra com pigmento verde-amarelado (clorofila b). Esta identificação foi ainda confirmada por espectrofotometria de absorção molecular, observando-se o maior pico de absorção no intervalo de comprimento de onda de 600Hz a 700 Hz. Este estudo constitui a primeira etapa para a avaliação da viabilidade de implantação uma biorrefinaria azul de extração das clorofilas na região de Santarém. Este projeto permitirá ainda contribuir para a recolha de algas nas praias do Oeste, melhorando a limpeza e sustentabilidade dos territórios.

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Publicado

2023-12-31

Como Citar

Carmo, A., Martins, C., Gusmão, S., Reis, joão, Lima, M. G., & Oliveira, M. (2023). Extração e Separação de Pigmentos Fotossintéticos. Revista Da UI_IPSantarém, 11(3), 130–131. https://doi.org/10.25746/ruiips.v11.i3.32554

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