Extremos térmicos e vulnerabilidade num vinhedo do Entre Douro e Minho

Autores

  • Ângela Maciel
  • Ana Monteiro
  • Hervé Quénol
  • Gérard Beltrando

DOI:

https://doi.org/10.18055/Finis1437

Resumo

Através da implementação de uma monitorização à escala microclimática num vinhedo da região de Entre Douro e Minho, constatou-se a ocorrência frequente de valores térmicos extremos e susceptíveis de causar danos na vinha.Além disso, fruto da interferência de diversos factores (topografia, ocupação do solo,etc.), a distribuição espacial das temperaturas evidenciou contrastes significativos.Estas foram representadas espacialmente através da realização de mapas de hazardsassociados às temperaturas mínimas e máximas.As medições da temperatura decorreram de Fevereiro a Setembro de 2004 paracontemplar o período activo do ciclo vegetativo da videira, estados fenológicos de maiorvulnerabilidade perante valores térmicos extremos. Assim, foi possível estudar o segundoelemento do risco: a vulnerabilidade. Para comprovar a eventual interferência da temperatura no desenvolvimento e crescimento da planta, foram também realizadas observações de cariz agronómico (seguimento dos estados fenológicos das videiras e medi-ções do teor de açúcar das uvas). Constatou-se uma clara relação entre a distribuiçãodas temperaturas e a dos dados agronómicos recolhidos, o que demonstra a pertinência de um conhecimento exacto dos topoclima e microclima dos terroirs vitícolas.

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Como Citar

Maciel, Ângela, Monteiro, A., Quénol, H., & Beltrando, G. (2007). Extremos térmicos e vulnerabilidade num vinhedo do Entre Douro e Minho. Finisterra, 42(83). https://doi.org/10.18055/Finis1437

Edição

Secção

Artigos