O temporal de 3 a 6 de Dezembro de 1739 em Portugal - reconstituição a partir de fontes documentais descritivas

Autores

  • João Paulo Taborda

DOI:

https://doi.org/10.18055/Finis1450

Resumo

As observações meteorológicas instrumentais, em Portugal, têm iní-cio nos anos 70 do século XVIII. O clima de Portugal anterior àquela década tem vindoa ser reconstituído exclusivamente com base em fontes documentais descritivas, emque, de um modo geral, são os extremos climáticos que surgem registados. Dada a subjectividade que este tipo de informação encerra, a análise crítica do maior número defontes possível é um procedimento essencial. Analisa-se aqui o temporal ocorrido emgrande parte do território de Portugal continental, entre 3 e 6 de Dezembro de 1739.À violência do vento do quadrante Sul, que pelos efeitos relatados poderá ter atingidovelocidades da ordem dos 120km/h, associaram-se chuvas contínuas e intensas, queoriginaram cheias nas bacias dos rios Tejo, Mondego e Douro. Os prejuízos forammuito avultados, havendo referências à perda de vidas humanas e à morte de muitosanimais. Tal como na actualidade, também no passado estes episódios de ventos fortes e de chuvas intensas ocorreram em situação de fluxo do quadrante Sul.

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Como Citar

Taborda, J. P. (2006). O temporal de 3 a 6 de Dezembro de 1739 em Portugal - reconstituição a partir de fontes documentais descritivas. Finisterra, 41(82). https://doi.org/10.18055/Finis1450

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