A DUPLA FACE DOS POLÍGONOS QUE CONFIGURAM, AMBIENTAL E HISTORICAMENTE, A MICRORREGIÃO DA CHAPADA DOS VEADEIROS: PROTEÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS E A GERAÇÃO DE CONFLITOS
DOI:
https://doi.org/10.18055/Finis16975Resumo
RESUMO - Este trabalho tem como objetivo analisar os conflitos que ocorrem na relação uso e ocupação do solo nas áreas de proteção e conservação da natureza na Microrregião da Chapada dos Veadeiros, um mosaico composto por ocupações humanas com interesses diversificados: defesa do meio ambiente, representado pelos ambientalistas; agronegócio, sob o domínio dos ruralistas; mineração, com forte presença de pequenos garimpeiros e mineradoras; turismo, que vem crescendo, mas que preocupa os ambientalistas; pequenos proprietários rurais, que precisam sobreviver, mas são confinados em pequenas áreas cercadas por empresas agropecuárias e pela ancestralidade, com a presença de afrodescendentes, a Comunidade Quilombola Kalunga, além das organizações não governamentais (ONGs), que têm forte atuação na área. Em termos geográficos, essa Microrregião é uma verdadeira colcha de retalhos, onde os limites dos municípios que a compõem se entrelaçam com os limites da Área de Proteção Ambiental Pouso Alto, com a Reserva da Biosfera do Cerrado e com o Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga, todos com suas legislações específicas. No interior dessa teia, os conflitos são uma realidade, e os atores divergem em seus interesses.
Palavras-chave: Sobreposição de Áreas. Conflitos pelo uso do solo. Unidades de conservação.
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