O olival como oportunidade para o turismo no Parque Natural do Tejo internacional
DOI:
https://doi.org/10.18055/Finis19241Resumo
Apesar do olival estar contemplado na lista do Património Cultural Imaterial da Humanidade, com interesse de preservação e desenvolvimento, existem territórios onde as paisagens olivícolas apresentam marcas do tempo e de abandono, especialmente nos territórios mais remotos. Porém, a “triologia” que agrega natureza, património e cultura parece conferir ao olival um cenário inesperado para ancorar novos usos do território, designadamente com a valorização de dinâmicas turísticas que apostem nos seus produtos, gastronomia, elementos da paisagem e o seu usufruto. E é nesta simbiose que pode ser ancorado o agroturismo, o ecoturismo ou o olivoturismo, modalidades que valorizam a agricultura e a natureza, que incluem também a valorização económica e social das comunidades rurais. O presente estudo avalia o olival como potencial turístico no Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI), onde se mantêm preservados os terraços de olival, com o sustento dos tradicionais muros de pedra seca. Foram inventariados os produtos, recursos e atividades turísticas e analisados os indicadores, nomeadamente: valores científicos, educativos e turísticos do olival. Os resultados permitem concluir que o olival no PNTI pode ser aproveitado enquanto recurso turístico para atrair visitantes para este destino de fronteira, particularmente assente numa estratégia de turismo sustentável.
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