(Re)centrar os negócios nos destinos:
a perspectiva dos empreendedores do turismo no centro de Portugal após a COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.18055/Finis26854Resumo
Após a COVID-19, os agentes locais e regionais necessitam criar condições que lhes permitam afirmar-se face a um clima de insegurança. A pandemia desencadeou novos paradigmas de competitividade, que impulsionam os vários agentes ligados aos destinos turísticos a estimularem a atividade empresarial, apoiando a sua viabilidade económica. A questão-chave centra-se, não apenas em atrair turistas, mas em cativar residentes e negócios. Atrair negócios inovadores passa por conhecer as motivações dos empreendedores e os atributos que estes valorizam nos destinos turísticos, que os impele a investir. Para responder a este objetivo, desenvolveu-se um estudo transversal, de natureza exploratória, através de um inquérito por questionário autoadministrado, dirigido aos empreendedores da Região Centro de Portugal. Os dados foram recolhidos entre janeiro e maio de 2021, obtendo-se 138 respostas. O questionário construído para este efeito foi submetido a análises de confiabilidade e validações por meio de análise de componentes principais (ACP). Foram analisadas as matrizes de variância e covariância (MANOVA), visando testar diferenças nas respostas entre grupos. Os resultados sugerem que os “Recursos” e a “Marca Territorial” são determinantes no investimento em novos negócios ou no desenvolvimento dos já existentes. Para além disso, afiguram-se como condições que influenciam a iniciativa empreendedora a consonância entre os objetivos do empreendedor e as caraterísticas do território, particularmente, a ligação entre este e a identidade da região.
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