O TRANSPORTE AÉREO INTERILHAS COMO INSTRUMENTO DE COESÃO TERRITORIAL:
AÇORES COMO ESTUDO DE CASO.
DOI:
https://doi.org/10.18055/Finis29017Resumo
Este artigo tem como objetivo realizar uma análise da acessibilidade aérea inter-ilhas nas
ilhas dos Açores (Portugal). Enquanto espaço afetado pela fragmentação territorial e, ainda por cima, distante entre as
diferentes ilhas, o transporte aéreo assume uma importância vital para o desenvolvimento socioeconómico do
Arquipélago, facilitando a mobilidade dos residentes e o aumento do turismo. Esta situação é agravada nos Açores pelo
baixo peso demográfico e económico, para além do notório desequilíbrio entre ilhas. Metodologicamente, analisamos
vários parâmetros de acessibilidade, focando-nos nas operações horárias, pois é onde detetámos os piores rácios. Para
tal, tomamos como base os horários das conexões aéreas inter-ilhas de 12 anos (2009-2020) das épocas de inverno,
com maior probabilidade de utilização por residentes e, portanto, por motivos de deslocação relacionados com
negócios, saúde, administração, etc. Como resultado do artigo, detetamos que embora se tenha trabalhado
positivamente com a introdução de obrigações de serviço público aéreo, impondo um certo número de frequências,
lugares, tetos tarifários, etc., o pouco interesse em trabalhar num ajustamento dos horários de funcionamento em função da procura está a levar a uma disponibilidade de tempo no destino – numa operação de ida e volta no mesmo dia, muito recorrente na mobilidade inter-ilhas, pouco favorável paraos viajantes em mais de 70% das rotas operacionais.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2024 Finisterra
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.
1. As opiniões expressas nos textos submetidos à Finisterra são da responsabilidade dos/as autores/as.
2. Os/As autores/as conservam os direitos de autor/a e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Os/As autores/as comprometem-se a seguir as “Normas para submissão de manuscritos”, na plataforma RCAAP.
4. Sempre que o texto precisar de sofrer alterações, por sugestão dos/as Revisores/as Científicos/as e/ou da Comissão Executiva, os/as autores/as comprometem-se a aceitar essas sugestões e a introduzi-las nas condições solicitadas. Sempre que houver alterações de que os/as autores/as discordem, devem ser apresentadas as respectivas justificações, caso a caso.
5. A reprodução de material sujeito a direitos de autor/a foi antecipadamente autorizada.
6. Os textos são originais, não publicados nem submetidos a outras revistas.