PERIGOS GEOMORFOLÓGICOS EM PORTUGAL:
ESTADO DA ARTE
DOI:
https://doi.org/10.18055/Finis33142Resumo
Em Portugal, a atenção académica para os perigos geomorfológicos tem crescido desde os anos 80, com utilização de métodos analíticos que incluem modelos de base física, estatísticos e heurísticos. Os trabalhos publicados têm contribuído para uma melhor compreensão dos processos subjacentes, mas incluem também a avaliação da suscetibilidade, probabilidade e magnitude dos eventos perigosos. Alguns estudos estenderam-se à análise de risco, considerando a exposição, o valor dos elementos expostos e a vulnerabilidade, abrangendo as dimensões física e social. Os perigos geomorfológicos concentram-se principalmente nas faixas costeiras ocidental e meridional de Portugal continental, nomeadamente nas regiões de Lisboa, do Baixo Vale do Tejo e do Algarve. Estas áreas estão expostas a sismos, tsunamis, erosão costeira, cheias rápidas e progressivas e movimentos de vertente. No restante território de Portugal continental, as regiões interiores do Norte e do Centro são mais propensas a instabilidade de vertentes e à erosão dos solos, enquanto o Alentejo é comparativamente mais seguro, mas ainda enfrenta um risco significativo de erosão dos solos, contribuindo para a ameaça de desertificação. Nas ilhas atlânticas, a Madeira apresenta uma assinalável suscetibilidade a movimentos de vertente, cheias rápidas e erosão costeira, enquanto as ilhas dos Açores abrangem o mais vasto espetro de perigos geomorfológicos, incluindo vulcões ativos, sismos, tsunamis, movimentos de vertente, cheias rápidas e erosão costeira.
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