Áreas verdes e status de vitamina D:

Análise com mulheres residentes de uma cidade média e de clima tropical

Autores

  • Keila Valente de Souza de Santana Universidade de São Paulo
  • Sofia Lizarralde Oliver Universidade de São Paulo
  • Thais Mauad Universidade de São Paulo https://orcid.org/0000-0002-3354-1466
  • Maria Aparecida de Oliveira Universidade Federal de São Paulo
  • Tiana Carla Lopes Moreira Universidade de São Paulo
  • Susan Lanham-New Universidade de Surrey
  • Helena Ribeiro Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.18055/Finis28605

Resumo

A deficiência de vitamina D é um problema de saúde global e as abordagens que consideram as Soluções baseadas na Natureza (NbS) podem trazer novas perspectivas de solução. Cerca de 80% da quantidade de vitamina D que o corpo precisa é produzida endogenamente por meio da exposição da pele à radiação ultravioleta B (UVB) da luz solar. A exposição média à UVB em áreas urbanas dependerá em parte do clima local e da quantidade de cobertura e tipos de árvores. Este estudo discute a associação entre áreas verdes e níveis de vitamina D.  Foi analisada uma amostra de 101 mulheres com 35 anos ou mais de idade, moradoras da cidade de Araraquara, Brasil. O Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) foi calculado como indicador de exposição às áreas verdes, sendo definido como a vegetação circundante residencial. Foi utilizado o modelo de regressão logística para analisar a associação entre o índice de vegetação residencial e o status (níveis) de vitamina D. Observou-se uma associação positiva estatisticamente significativa entre a exposição ao índice de vegetação circundante residencial abaixo da mediana e a prevalência de níveis insuficientes de 25(HO)D (P=0,03). O estudo mostra que níveis mais baixos de verde residencial estão associados à maior prevalência de insuficiência de vitamina D. Desta forma, as abordagens NbS contribuem para melhor compreensão dos ambientes adequados para o alcance de bons níveis de vitamina D, evitando a necessidade de suplementação farmacêutica do nutriente.

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Publicado

2022-12-30

Como Citar

Keila Valente de Souza de Santana, Sofia Lizarralde Oliver, Thais Mauad, Maria Aparecida de Oliveira, Carla Lopes Moreira, T. ., Susan Lanham-New, & Helena Ribeiro. (2022). Áreas verdes e status de vitamina D:: Análise com mulheres residentes de uma cidade média e de clima tropical. Finisterra, 57(121), 151–171. https://doi.org/10.18055/Finis28605

Edição

Secção

Secção temática - Saúde e território em contexto de pós-pandemia