(Dis)similaridades urbanas entre Braga e Guimarães (1984-2016):
Análise espaciotemporal do ritmo e modos de crescimento a partir do arquivo Landsat
DOI:
https://doi.org/10.18055/Finis19588Resumo
A evolução das áreas urbanas, questão basilar da Geografia Urbana, foi desde sempre limitada pela falta de dados espaciotemporais contínuos. Recentemente, esta limitação tem vindo a ser ultrapassada com recurso ao processamento em Sistemas de Informação Geográfica dos retratos sequenciais adquiridos por Deteção Remota. Neste cômputo, recorre-se ao arquivo Landsat para descortinar as (dis)similaridades do processo de urbanização (i.e., ritmo e modos) experienciado pelos municípios de Braga e de Guimarães entre 1984 e 2016. Os resultados demonstram que, mais do que temporal (Quando?) ou quantitativamente (Quanto?), o processo de urbanização nos dois municípios apresenta disparidades espaciais (Onde? e Como?). O Landscape Expansion Index (LEI) coloca em evidência que mais de 50% do crescimento urbano ocorre em contiguidade com o tecido preexistente. A colmatação urbana assume-se como o segundo modo mais importante em Braga, mas não em Guimarães, onde esta posição é ocupada pela dispersão. Por conseguinte, o perímetro urbano bracarense capta melhor o processo de urbanização do que o vimaranense. Dessarte, o LEI pode dar um contributo importante na compreensão da urbanização difusa, modelo territorial constantemente apelidado de banal, e que – por força de tal asserção – tem sido preterido em relação a outras áreas-problema.
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