Adesão ao regime Terapêutico na Doença Crónica: Revisão da Literatura
Resumen
Na actualidade, uma percentagem significativa da população mundial depara-se com a necessidade de tomar medicação e de adoptar medidas para controlar e tratar, tanto as patologias agudas como as crónicas.
Os doentes portadores de patologia crónica são os que menos aderem à terapêutica. Estima-se que, nos países desenvolvidos, apenas 50% dos doentes crónicos cumprem o tratamento acordado com o profissional de saúde, condicionando a economia, o bem-estar e a qualidade de vida da sociedade. A compreensão deste fenómeno implica tomar conhecimento dos vários modelos conceptuais existentes, bem como analisar os seus pressupostos teóricos.
É de capital interesse conhecer os factores que influenciam a adesão, percebendo a associação estabelecida entre variáveis internas e externas ao doente, assim como as variáveis relacionais. Desta forma, poder-se-ão delinear estratégias que promovam a adesão ao regime terapêutico, quer a nível educacional, quer comportamental, ou conjugando as duas dimensões.
Na avaliação da adesão terapêutica poder-se-á recorrer a métodos directos e indirectos, sendo os directos mais fidedignos, mas menos utilizados devido ao seu elevado custo.
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