Promoción de la independencia funcional en ancianos institucionalizados

Autores/as

  • Carla Mendes Centro Hospitalar Médio Tejo, EPE - Hospital Nossa Senhora da Graça, Tomar, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.29352/mill0208.09.00224

Palabras clave:

anciano, ejercicio físico, independencia

Resumen

Introdução: Com o envelhecimento verifica-se um declínio das funções físicas e cognitivas da pessoa idosa, o que leva ao comprometimento da sua independência funcional (F.I.).

Objetivo: Comparar a independência funcional de dois grupos de idosos com características inicialmente semelhantes, residentes numa Estrutura Residencial para Idosos, sedentários, sendo um dos grupos submetido a um programa de exercício físico (P.E.P.).

Métodos: Estudo quantitativo, de natureza quase-experimental. Recorreu-se a uma amostra de 20 idosos divididos em dois grupos semelhantes, experimental e controlo, de dez elementos cada. Um dos grupos praticou um P.E.P., que incluiu treino de força muscular e treino aeróbio, durante 12 semanas, 5 dias por semana, a uma intensidade moderada. Utilizou-se a Medida de Independência Funcional (FIM) para avaliar a independência funcional dos idosos num primeiro momento e, posteriormente num segundo momento, isto é, após a implementação do P.E.P. ao grupo experimental. A análise dos dados foi efetuada com recurso à estatística descritiva e inferencial, nomeadamente com o teste exato de Fisher, Mann-Whitney e Wilcoxon, considerando p<0,05.

Resultados: No final do estudo o grupo experimental melhorou a sua independência funcional nos subníveis “banho”, “banheira e duche” e “escadas”, mantendo todos os outros, enquanto o grupo controlo manteve a independência funcional em todos os subníveis avaliados.

Conclusões: A prática de exercício físico permite manter e/ou melhorar a independência funcional dos idosos.

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Publicado

2019-01-31

Cómo citar

Mendes, C. (2019). Promoción de la independencia funcional en ancianos institucionalizados. Millenium - Journal of Education, Technologies, and Health, 2(8), 101–109. https://doi.org/10.29352/mill0208.09.00224

Número

Sección

Ciencias de la Vida y de la Salud