Influencia de las características sociodemográficas y familiares en la adhesión al tratamiento de las personas hipertensas en la comunidad
DOI:
https://doi.org/10.29352/mill029e.25070Palabras clave:
adhesión a la medicación, familia, hipertensión, prevalenciaResumen
Introducción: La hipertensión tiene una alta prevalencia y se considera un problema de salud pública. Uno de los obstáculos para controlar la hipertensión es la falta de adherencia al tratamiento.
Objetivo: Identificar las variables sociodemográficas y familiares que interfieren con la adherencia al tratamiento de las personas con hipertensión arterial en un contexto comunitario.
Métodos: Estudio analítico transversal. La muestra estuvo conformada por 235 personas con hipertensión y usuarios de la Unidad Móvil de Salud de Castro Daire. Los datos fueron recolectados en 2015 a través de un cuestionario compuesto por variables sociodemográficas, la Escala de Apgar Familiar y la Escala de Medida de Adherencia al Tratamiento (MAT). El análisis de los datos se realizó mediante SPSS 23.0 utilizando estadística descriptiva e inferencial.
Resultados: La mayoría de la muestra femenina (63,8%) con una edad media 75±8,14 años. Solo el 34,5% de los hipertensos tenían la presión arterial controlada, el 28,2% hombres y el 38% mujeres. El MAT reveló una media de 5,66 ± 0,49 puntos y casi el 45% de la población no se adhiere al tratamiento. Los participantes con mayores niveles de adherencia al tratamiento fueron hombres, edad ≤ 64 años, sin pareja, viviendo solo, sin titulación educativa, jubilados, con menores ingresos, con apoyo social, pero sin diferencias significativas.
Conclusión: Más de mitad de los individuos no tenían la presión arterial controlada y casi la mitad de muestra no cumplió con el tratamiento. No encontramos variables asociadas a la adherencia al tratamiento.
Descargas
Citas
Ahmed, R., & Aslani, P. (2014). What is patient adherence? A terminology overview. International Journal of Clinical Pharmacy 36(1), 4-7.
Azeredo, Z., & Matos, E. (1989). Avaliação do relacionamento do idoso com a família em medicina familiar. Geriatria 2(20), 24-29.
Catela, A. I. (2010). Viver a adesão ao regime terapêutico: Experiências vividas do doente submetido a transplante cardíaco. Pensar Enfermagem 14(2), 39-54.
Delgado, A. D. & Lima, M. (2001). Contributo para a validação concorrente de uma medida de adesão aos tratamentos. Psicologia, Saúde & Doenças 2(2), 81-100.
Ferreira, R. S. S., Graça, L. C. C., & Calvinho, M. L. S. E. (2016). Adesão ao regime terapêutico de pessoas com hipertensão arterial em cuidados de saúde primários. Revista de Enfermagem Referência, 4(8), 7-15.
Figueiredo, N. N., & Asakura, L. (2010). Adesão ao tratamento anti-hipertensivo: Dificuldades relatadas por indivíduos hipertensos. Acta Paulista de Enfermagem 23(6), 782-787.
Kannel, W. B, Wolf, P. A, Verter, J., & McNamara, P. M. (1996). Epidemiologic assessment of the role of blood pressure in stroke: The Framingham study. JAMA, 276(15), 1269-1278.
Lim, S. S., Vos, T., Flaxman, A. D., Danaei, G., Shibuya, K., Adair-Rohani, H., Amann, M., Anderson, H. R., Andrews, K. G., Aryee, M., Atkinson, C., Bacchus, L. J., Bahalim, A. N., Balakrishnan, K., Balmes, J., Barker-Collo, S., Baxter, A., Bell, M. L., Blore, J. D., Blyth, F., … Memish, Z. A. (2012). A comparative risk assessment of burden of disease and injury attributable to 67 risk factors and risk factor clusters in 21 regions, 1990-2010: A systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2010. Lancet, 380(9859), 2224-2260. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(12)61766-8
Lopes, L. F., Gonçalves, C. S., & Dias, A. M. (2012). Variáveis sociofamiliares e sociais e adesão à terapêutica em doentes com coronáriopatia isquémica. In M. Cunha, Investigação em saúde:erspetiva ética, clínica e epidemiológica (pp. 197-204). Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Saúde de Viseu.
Macedo, M. E., & Ferreira, R. C. (2013). A hipertensão arterial em Portugal 2013: Análise epidemiológica nos cuidados de saúde primários. DGS. https://www.dgs.pt/em-destaque/a-hiperten
Macedo, M. E., Lima, M. J., Silva, A. O., Alcântara, P., Ramalhinho, V., & Carmona, J. (2007). Prevalência, conhecimento, tratamento e controlo da hipertensão em Portugal: Estudo PAP. Revista Portuguesa de Cardiologia 26(1), 21-39.
Morisky, D., Green L., & Levine, D. (1986). Concurrent and predictive validity of a selfreported measure of medication adherence. Medical Care, 24, 67-74.
Município de Castro Daire. (s. d.). Unidade móvel de saúde. Castro Daire Município. Recuperado outubro 15, 2020, de http://www.cm-castrodaire.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=112&Itemid=108
Oller, G. A. S. A. O., Silva, A. P. A., Pompero, D. A., Eid, L. P., & Kusumota, L. (201). Adesão ao tratamento medicamentoso e capacidade para o autocuidado de pacientes com hipertensão arterial. Arquivos de Ciências da Saúde, 23(2), 76-80. https://www.cienciasdasaude.famerp.br/index.php/racs/article/view/263
Páscoa, C. A. P. (2010). Adesão à terapêutica como determinante da efetividade dos cuidados de saúde: A problemática da não adesão à terapêutica em doentes submetidos a angioplastia transluminal percutanêa coronária [Dissertação de mestrado, Universidade de Évora]. IPL: Repositório Científico. https://repositorio.ipl.pt/handle/10400.21/2645
Pinto, A. P. P. P. (2012). Viver com hipertensão arterial e adesão ao regime terapêutico: Intervir para prevenir [Dissertação de mestrado, Instituto Politécnico de Beja]. RDIPB - Repositório Digital do Instituto Politécnico de Beja. https://comum.rcaap.pt/handle/10400.26/3939
Polonia, J., Martins, L., Pinto, F., & Nazaré, J. (2014). Prevalence, awareness, treatment and control of hypertension and salt intake in Portugal: Changes over a decade: The PHYSA study. Journal of Hypertension, 32,1211–1221.
Portugal, Instituto Nacional de Estatística, Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge. (2016). Inquérito nacional de saúde 2014. INE. http://www.ine.pt/xportal/xmainxpid=INE&xpgid=ine_publicacoes&PUBLICACOESpub_boui=263714091&PUBLICACOEStema=55538&PUBLICACOESmodo=2
Portugal, Ministério da Saúde, Direção Geral de Saúde. (2013). Norma nº020/2011: Hipertensão arterial: Definição e classificação. DGS. http://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/normas-e-circulares-normativas/norma-n-0202011-de-28092011-atualizada-a- 19032013.aspx
Portugal, Ministério da Saúde, Direção-Geral da Saúde (2017). Programa nacional para as doenças cerebrovasculares 2017. DGS.
Ribeiro, D. R. C. (2013). Adesão terapêutica e qualidade de vida em adultos e adultos idosos com hipertensão: fatores motivacionais [Dissertação de mestrado, Universidade do Porto]. U.Porto: Repositório Aberto. https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/111008
Rodrigues, A. P., Gaio, V., Kislaya, I., Graff-Iversen, S., Cordeiro, E., Silva, A. C., Namorado, S., Barreto, M., Gil, A. P., Antunes, L., Santos, A., Pereira-Miguel, J., Nunes, B., Matias-Dias, C., & INSEF Research Group. (2017). Prevalência de hipertensão arterial em Portugal: Resultados do primeiro inquérito nacional com exame físico (INSEF 2015). Boletim Epidemiológico: Observações, 6(Espec 9), 11-14. http://www.insa.min-saude.pt/category/informacao-e-cultura-cientifica/publicacoes/boletim-epidemiologico-observacoes-suplemento-9/
Rosa, I. M., Henriques, A. G., da Cruz e Silva, O. A. B. (2020). Caracterização de pacientes hipertensos num coorte com base nos cuidados de saúde primários na região de Aveiro. Revista Portuguesa de Hipertensão e Risco Cardiovascular, 79, 6-17. https://www.sphta.org.pt/files/sphta_79_2020_0910.pdf
Sabaté, E. (2003). Adherence to long-term therapies: Evidence for action. World Health Organization.
Serafim, Â. P., Martins-Ferreira, A. L., Serafim, M. P., Oliveira, G., Pedro-Rocheta, E., & Pires, N. (2019). Prevalência da hipertensão arterial na população portuguesa em contexto de férias e abordagem multivariada dos fatores de risco através do método HJ-Biplot: estudo piloto. Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, 39, 450-64.
Simpson, S. H., Eurich, D. T., Majumdar, S. R., Padwal, R. S., Tsuyuki, R. T., Varney, J., & Johnson, J. A. (2006). A meta-analysis of the association between adherence to drug therapy and mortality. BMJ: (Clinical research ed.), 333(7557), 15. https://doi.org/10.1136/bmj.38875.675486.55
Smilkstein, G., Ashworth, C., & Montano, D. (1982). Validity and reliability of the Family APGAR as a test of family function. Journal Family Practice, 15(2), 303-311.
Sociedade Portuguesa de Cardiologia, European Society of Cardiology. (2018). Hipertensão: Recomendações da ESC/ESH para o tratamento da hipertensão arterial: versão portuguesa. ESC. https://spc.pt/wp-content/uploads/2019/10/Pocket-guidelines-Hipertens%C3%A3o.pdf
Sousa, I. M. C. (2005). A adesão às recomendações terapêuticas nos doentes hipertensos [Dissertação de mestrado, Universidade do Porto]. U.Porto: Repositório Aberto. https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/68786/2/30537.pdf
Williams, B., Mancia, G., Spiering, W., Rosei, E. A., Azizi, M., Burnier, M., Clement, D. L., Coca, A., Simone, G. de, Dominiczak, A., Kahan, T., Mahfoud, F., Redon, J., Ruilope, L., Zanchetti, A., Kerins, M., Kjeldsen, S. E., Kreutz, R., Laurent, S., …ESC Scientific Document Group. (2018). ESC Scientific Document Group; 2018 ESC/ESH Guidelines for the management of arterial hypertension. European Heart Journal, 39(33), 3021-3104. https://academic.oup.com/eurheartj/article/39/33/3021/5079119#
World Health Organization (1998). Health promotion glossary. WHO.
World Health Organization. (2014). Global status report on noncommunicable diseases 2014. World Health Organization. http://www.who.int/nmh/publications/ncd-status-report-2014/en/
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que sometan propuestas para esta revista estarán de acuerdo con los siguientes términos:
a) Los artículos serán publicados según la licencia Licença Creative Commons (CC BY 4.0), conforme el régimen open-access, sin cualquier coste para el autor o para el lector.
b) Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de la primera publicación, se permite la divulgación libre del trabajo, desde que sea correctamente atribuida la autoría y la publicación inicial en esta revista.
c) Los autores están autorización para firmar contratos adicionales separadamente, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (ej.: publicar en un repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de la autoría y publicación inicial e esta revista.
d) Los autores tienen permiso y son alentados a publicar y distribuir su trabajo on-line (ej.: en repositorios instituciones o en su página personal) ya que eso podrá generar alteraciones productivas, así como aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado.
Documentos necesarios para la sumisión
Plantilla del artículo (formato editable)