Diversidade linguística e ensino de português
Resumen
Os fluxos migratórios conhecidos em toda a Europa central desde o fim da II Guerra Mundial apenas tiveram verdadeira expressão no território nacional na última década do século XX. Portugal foi até então sobretudo um país de emigração.
Nos números oficiais – e sabemos que neste domínio, dada a natureza do fenómeno, os números não oficiais serão com grande probabilidade significativamente mais elevados – temos neste momento entre nós 450.000 imigrantes, provenientes de 170 países, que falam 230 línguas diferentes.
Esta nova situação – Portugal como país de imigração – praticamente desconhecida da sociedade portuguesa até à contemporaneidade veio alterar substancialmente a paisagem linguística e cultural das nossas cidades e em muitos casos também do mundo rural, mas não tem tido por parte dos responsáveis pela política linguística educativa uma resposta adequada.
Sendo Portugal um país de grande homogeneidade linguística (Boléo e Silva 1961: 85), não há praticamente tradição no nosso sistema educativo de ensino e aprendizagem de línguas minoritárias.
Descargas
Citas
· BOLÉO, M. Paiva & SILVA, M. H. Santos (1961). “Mapa dos dialectos e falares de Portugal Continental”. In Boletim de Filologia XX. Lisboa.
· CUMMINS, J. (1978). “Educational implications of mother tongue maintenance in minority-language groups”. In La Revue Canadienne des Langues Vivantes 34/3, 395-416.
· CUMMINS, J. & SWAIN, M. (1986). Bilingualism in Education: Aspects of theory, research and practice. London and New York: Longman.
· DEB (ed.) (1998). O ensino da Língua Portuguesa como 2ª Língua. Lisboa: Ministério da Educação.
· HAMERS, J. & BLANC, M. (1983). Bilingualité et bilinguisme. Bruxelles: Pierre Mardaga.
· HEILMAIR, H.-P. (1998). “Realidade sociolinguística de alunos cabo-verdianos em Portugal. Interferências do crioulo de Cabo Verde no Português”. In DEB (ed.). O ensino da Língua Portuguesa como 2ª Língua. Lisboa: Ministério da Educação.
· NAYSMITH, J. (2002). “A aula multicultural de língua: desafios aos conceitos de cultura e de língua”. In António Moniz (ed.). Professores de Línguas face à Mudança. Lisboa: Edinova.
· PEREIRA, D. (1998). “Desenvolvimento linguístico das minorias de origem crioula e formação de professores”. In DEB (ed.). O ensino da Língua Portuguesa como 2ª Língua. Lisboa: Ministério da Educação.
· PINTO, P. Feytor (1998). “O Projecto Trans. L2, Transversalidade da Língua Segunda”. In DEB (ed.) O ensino da Língua Portuguesa como 2ª Língua. Lisboa: Ministério da Educação.
· UNESCO (1953). The use of vernacular languages in education. Paris: Unesco.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que sometan propuestas para esta revista estarán de acuerdo con los siguientes términos:
a) Los artículos serán publicados según la licencia Licença Creative Commons (CC BY 4.0), conforme el régimen open-access, sin cualquier coste para el autor o para el lector.
b) Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de la primera publicación, se permite la divulgación libre del trabajo, desde que sea correctamente atribuida la autoría y la publicación inicial en esta revista.
c) Los autores están autorización para firmar contratos adicionales separadamente, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (ej.: publicar en un repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de la autoría y publicación inicial e esta revista.
d) Los autores tienen permiso y son alentados a publicar y distribuir su trabajo on-line (ej.: en repositorios instituciones o en su página personal) ya que eso podrá generar alteraciones productivas, así como aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado.
Documentos necesarios para la sumisión
Plantilla del artículo (formato editable)