Processos de aprendizagem dos estudantes para uma aprendizagem sustentável

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29352/mill0204.03.00153

Palavras-chave:

aprendizagem individual e coletiva (colaborativa), sustentabilidade, processos, ensino universitário

Resumo

Introdução: O conceito de sustentabilidade tornou-se num dos mais utilizados e controversos de hoje. Portanto, é importante desenvolver atividades em todos os contextos educacionais, a fim de aumentar a compreensão dos objetivos para uma prática mais sustentável. Isso também significa que os próprios professores devem assumir mais responsabilidade pelas suas atribuições, interpretar e entender o conteúdo do conceito de sustentabilidade e a exigência de novos cursos. Eles precisam, sem dúvida e naturalmente, novos métodos e ferramentas. Tradicionalmente, os professores planeiam individualmente as suas aulas, avaliações e diferentes tarefas. De forma gradual, isso está a mudar devido às abordagens de sustentabilidade. Hoje, existe a necessidade de práticas coletivas de aprendizagem, não só entre os estudantes, mas também entre os próprios professores ao nível do ensino universitário.

Objetivo: Identificar como os alunos estão a usar o design da unidade para criar conhecimento sobre Desenvolvimento de Negócios Sustentáveis, dentro da divisão de Tecnologia de Qualidade do Departamento de Ciências da Engenharia da
Universidade de Uppsala. 

Métodos: Este artigo analisa uma unidade curricular denominada Desenvolvimento de Negócios Sustentáveis, na Universidade de Uppsala, no 2º semestre de 2017. A unidade curricular incluiu exercícios teóricos e práticos. Neste estudo foram aplicados
métodos de pesquisa qualitativos e quantitativos e usadas como fontes empíricas entrevistas, observações e discussões de focus group com estudantes e documentação da unidade curricular.

Resultados: Os estudantes aprenderam através de processos de aprendizagem individuais e coletivos. Estudos de literatura, sequências de aprendizagem, organizadas individualmente, deram-lhes a compreensão e as ferramentas para uma maior aprendizagem. As discussões em grupo clarificaram e aprofundaram a compreensão do conceito de sustentabilidade. Os alunos perceberam que todo o processo de aprendizagem se tornou mais fácil de gerir através da aprendizagem coletiva. Investigação mostra que é necessário equilibrar esses dois processos de aprendizagem para maximizar a aprendizagem dos alunos. Os processos de aprendizagem coletiva parecem mesmo apoiar alunos de baixa performance.

Conclusões: Os resultados mostram que as organizações educacionais têm grande necessidade de criar ferramentas e organizar estruturas e dar espaço e tempo para esse tipo combinado de aprendizagem para todos os alunos. Aprendizagem na sua
globalidade e não apenas para o conceito e questões relacionadas com a sustentabilidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia Autor

Anette Oxenswärdh, Uppsala University Department of Engineering, Division of Quality Technology

Department of Engineering

Phd

Referências

Ally, M., & Samaka, M. (2013). Open education resources and mobile technology to narrow the learning divide. The International Review of Research in Open and Distributed Learning, 14(2), 14–27.

https://doi.org/10.19173/irrodl.v14i2.1530

Argyris, C., & Schon, D. A. (1978). Organizational Learning: A Theory of Action Perspective. Reading, Mass: Addison-Wesley.

Barth, M. (2013). Many Roads Lead to Sustainability: A Process Oriented Analysis of Change in Higher Education. International Journal of Sustainability in Higher Education, 14, 160–175. https://doi.org/10.1108/14676371311312879

Beard, R. M. (1970). Piagets utvecklingspsykologi: en översikt. Stockholm: Wahlström & Widstrand.

Bruffee, K. A. (1993). Collaborative Learning: Higher Education, Interdependence, and the Authority of Knowledge. Baltimore, Md.: Johns Hopkins University Press.

Brundiers, K., & Wiek, A. (2011). Educating Students in Real-world Sustainability Research: Vision and Implementation. Innovative Higher Education, 36(2), 107–124. https://doi.org/10.1007/s10755-010-9161-9

Dillenbourg, P., Dillenbourg, & Dillenbourg, P. (1999). Collaborative Learning: Cognitive and Computational Approaches (2nd edition). Amsterdam: Emerald Group Publishing Limited.

Dixon, N. (1994). The Organizational Learning Cycle: How We Can Learn Collectively (1 edition). London: McGraw-Hill.

Döös, M., & Wilhelmson, L. (2011). Collective learning: interaction and a shared action arena. Journal of Workplace Learning, 23(8), 487–500. https://doi.org/10.1108/13665621111174852

Döös, M., & Wilhelmsson, L. (2005). Kollektivt lärande: Om betydelsen av interaktion i handling och gemensam handlingsarena. Pedagogisk Forskning i Sverige, 10(3–4), 209–226.

Granberg, O. (1997). Lärande i organisationer : professionella yrkesutövares strategier vid organisatorisk förändring. Stockholm: Pedagogiska institutionen, Stockholms universitet.

Granberg, O., & Ohlsson, J. (2005). Kollektivt lärande i team: Om utveckling av kollektiv handlingsrationalitet. Pedagogisk Forskning i Sverige, 10(3–4), 227–243.

Granberg, O., & Ohlsson, J. (Eds.). (2016). Kollektivt lärande i arbetslivet. Lund: Studentlitteratur.

Haan, G. de, Bormann, I., & Leicht, A. (2010). Introduction: The midway point of the UN Decade of Education for Sustainable Development: current research and practice in ESD. International Review of Education, 56(2–3), 199–206.

https://doi.org/10.1007/s11159-010-9162-z

Hacking, T., & Guthrie, P. (2008). A framework for clarifying the meaning of Triple Bottom-Line, Integrated, and Sustainability Assessment. Environmental Impact Assessment Review, 28(2), 73–89. https://doi.org/10.1016/j.eiar.2007.03.002

Higher Education Act (1992:1434). Svensk Högskolelag. Utbildningsdepartementet Utfärdad 1993-02-04 Ändring införd t.o.m. SFS 2017:284. Källa: Regeringskansliet. Retrieved from http://www.notisum.se/rnp/sls/lag/19921434.htm

Högskolelag (1992:1434). (1992). Retrieved from http://www.notisum.se/rnp/sls/lag/19921434.htm

Illeris, K., & Andersson, S. (2007). Lärande. Lund: Studentlitteratur.

Jickling, B. (2006). The Decade of Education for Sustainable Development: A Useful Platform? Or an Annoying Distraction? A Canadian Perspective. Australian Journal of Environmental Education, 22(1), 99–104.

https://doi.org/10.1017/S0814062600001725

Johnson, D. W., Johnson, R. T., & Holubec, E. J. (2008). Cooperation in the Classroom Revised edition (Eighth edition). Edina, Minn: Interaction Book Co.

Kasimov, N. S., Malkhazova, S. M., & Romanova, E. P. (2005). Environmental Education for Sustainable Development in Russia. Journal of Geography in Higher Education, 29(1), 49–59. https://doi.org/10.1080/03098260500030363

Kolb, D. A. (1983). Experiential Learning: Experience as the Source of Learning and Development (1 edition). Upper Saddle River, NJ: Prentice Hall.

Kopnina, H. (2012). Education for sustainable development (ESD): the turn away from ‘environment’ in environmental education? Environmental Education Research, 18(5), 699–717. https://doi.org/10.1080/13504622.2012.658028

Larsson, P. (2004). Förändringens villkor : en studie av organisatoriskt lärande och förändring inom skolan. Stockholm: Ekonomiska forskningsinstitutet vid Handelshögsk. (EFI).

Leal Filho, W.(2000). Dealing with misconceptions on the concept of sustainability. International Journal of Sustainability in Higher Education, 1(1), 9–19. https://doi.org/10.1108/1467630010307066

Lewin, K. (1997). Conflicts, resolving social. "Field Theory in Social Science." Washington, D.C: American Psychological Association.

Lozano, R. (2008). Envisioning sustainability three-dimensionally. Journal of Cleaner Production, 16(17), 1838–1846. https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2008.02.008

Lundgren, U., Säljö, R., & Liberg, C. (2014). Lärande, skola, bildning: grundbok för lärare. Stockholm: Natur & kultur.

Markaki, V. (2014). Environmental Education through Inquiry and Technology. Science Education International, 25(1), 86–92.

Meek, V., Teichler, U., Louise Kearney, M., & UNESCO. (2009). Higher Education, Research and Innovation: Changing Dynamics: Report on the UNESCO Forum on Higher Education, Research and Knowledge, 2001-2009. Kassel: Kassel INCHER.

Minsky, M. (1988). The Society of Mind (Pages Bent edition). New York, NY: Simon & Schuster.

Müllern, T., & Östergren, K. (1995). Lärandekulturer: en studie av organisatoriskt lärande under olika institutionella betingelser. Umea: Umeå universitets tryckeri.

Ohlsson, J. (1996). Kollektivt lärande : lärande i arbetsgrupper inom barnomsorgen = [Collective learning] : [learning within workgroups at daycare and leisure centres for children]. Stockholm: Stockholms universitet.

Ohlsson, J. (2004). Arbetslag och lärande. Lärares organiserande av samarbetei organisationspedagogisk belysning. Lund: Studentlitteratur.

Ohlsson, J. (2008). Föreläsning: Arbetslag och lärande? Stockholm: Södertörns högskola.

Piaget, J., (1970). Piaget's developmental psychology: An overview. Stockholm: Wahlström & Widstrand. (In Swedish)

Pigozzi, M. J. (2010). Implementing the UN Decade of Education for Sustainable Development (DESD): achievements, open questions and strategies for the way forward. International Review of Education / Internationale Zeitschrift Für

Erziehungswissenschaft / Revue Internationale de l’Education, 56(2/3), 255–269.

Schein, E. H. (1993). On dialogue, culture, and organizational learning. Organizational Dynamics, 22(2), 40–51. https://doi.org/10.1016/0090-2616(93)90052-3

Schon, D. A. (1984). The Reflective Practitioner: How Professionals Think In Action (1 edition). New York: Basic Books.

Sipos, Y., Battisti, B., & Grimm, K. (2008). Achieving transformative sustainability learning: engaging head, hands and heart. International Journal of Sustainability in Higher Education, 9(1), 68–86. https://doi.org/10.1108/14676370810842193

Taylor, S. (1999). Better Learning through Better Thinking: Developing Students’ Metacognitive Abilities. Journal of College Reading and Learning, 30(1), 34–45. https://doi.org/10.1080/10790195.1999.10850084

Thomas, I., & Sterling, S. (2006). Education for sustainability: the role of capabilities in guiding university curricula. International Journal of Innovation and Sustainable Development, 1(4), 349–370.

UNESCO. (1998). World Declaration on Higher Education for the Twenty-first Century: Vision and Action. Paris: UNESCO. Retrieved from http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001419/141952e.pdf

UNESCO. (2004). Higher Education in a Globalized Society: UNESCO Education Position Paper. Paris: UNESCO. Retrieved from http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001362/136247e.pdf

UNESCO. (2007). The UN Decade of Education for Sustainable Development (DESD 2005-2014): The First Two Years. Paris: UNESCO. Retrieved from http://unesdoc.unesco.org/images/0015/001540/154093e.pdf

UFV (2016). 2016/933 Universitetskanslersämbetets tematiska utvärdering av hållbar utveckling. Uppsala: Uppsala Universitet. Retrieved from http://www.uka.se/download/18.6e146e73159a75da6c44427/1487841880034/sjalvvarderingsmalltemautvardering-hallbar-utveckling.pdf

Velazquez, L., Munguia, N., Platt, A., & Taddei, J. (2006). Sustainable university: what can be the matter? Journal of Cleaner Production, 14(9), 810–819. https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2005.12.008

Wals, A. E. J. (2014). Sustainability in higher education in the context of the UN DESD: a review of learning and institutionalization processes. Journal of Cleaner Production, 62(Supplement C), 8–15.https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2013.06.007

Wilhelmson, L. (1998). Learning dialogue: Discourse patterns, perspective change and learning in small group conversation (Doctoral thesis no. 88). Department of Education, Stockholm University, Solna, Sweden.

Downloads

Publicado

2017-09-29

Como Citar

Oxenswärdh, A. (2017). Processos de aprendizagem dos estudantes para uma aprendizagem sustentável. Millenium - Journal of Education, Technologies, and Health, 2(4), 33–44. https://doi.org/10.29352/mill0204.03.00153

Edição

Secção

Educação e desenvolvimento social