Ensinar as línguas estrangeiras no ensino superior na era digital: uma experiência de inovação pedagógica
DOI:
https://doi.org/10.29352/mill024e.14995Palavras-chave:
línguas estrangeiras, ensino superior, recursos digitais, realidades linguísticas, realidades profissionaisResumo
Introdução: A aprendizagem das Línguas Estrangeiras (LE) no Ensino Superior (ES) não se limita à transmissão de saberes linguísticos. Deve preparar os aprendentes para o contacto intercultural e proporcionar experiências bem-sucedidas e inovadoras que favoreçam a motivação e a inserção profissional. Numerosas publicações sublinham a importância das LE nos processos de recrutamento, na criação de oportunidades de emprego com perspetivas de maior responsabilidade e remuneração e na progressão na carreira.
Os recursos digitais, de acesso fácil e rápido, revolucionaram a educação e criaram novos desafios para o ensino, nomeadamente no ES. O contexto de aprendizagem torna-se mais dinâmico, permitindo uma aproximação à realidade do mundo do trabalho. A utilização da internet e a exploração de recursos on-line são práticas educativas bem instaladas hoje. No sentido de estimular a aprendizagem ativa, o confronto dos estudantes com as realidades linguísticas e profissionais pode ser realizado recorrendo às redes sociais e a um método de trabalho ao “menu”, implicando-os como atores que interagem na sala de aula e com o exterior, mobilizando competências transversais a Unidades Curriculares (UC) nucleares do curso.
Métodos: As experiências de trabalho que nos propomos apresentar centram-se na UC de “LE aplicadas aos novos media e ao ciberespaço”, com o francês e o inglês como línguas-alvo trabalhadas em conjunto, uma UC do 2.º ano da Licenciatura em Comunicação Social da ESEV/IPV (Portugal), cursada em 2016/17 e 2017/18.
Conclusões: A progressão dos aprendentes torna-se evidente através das novas ideias que surgem e da melhor organização dos trabalhos, da maior facilidade e rigor em redigir textos e propor produções orais, da atitude em geral e da aquisição de mais autonomia na procura do desenvolvimento de competências.
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