Aprender (n)uma língua estrangeira no ensino superior: perceções de empregadores e alunos
DOI:
https://doi.org/10.29352/mill024e.18037Palavras-chave:
Línguas estrangeiras no ensino superior, competência comunicativa intercultural, perceções de empregadores, perceções de alunos, CLILResumo
Introdução: As instituições de ensino superior (IES) devem preparar os alunos para o mercado de trabalho globalizado onde se espera que eles saibam comunicar de forma eficaz numa ou mais línguas estrangeiras (LE) em ambientes de trabalho internacionais, o que coloca uma enorme pressão de expectativa sobre o ensino e aprendizagem de LE no ensino superior (ES).
Métodos: O presente artigo explora modos de aprender (n)a LE nas IES, conjugando perspetivas sobre o estado da arte com perceções de empregadores e alunos. Usa-se uma abordagem de estudos de caso que combina resultados de questionários e entrevistas para descrever as perceções de como a LE deve ser aprendida e ensinada.
Conclusões: Fazem-se recomendações sobre como melhorar a empregabilidade dos alunos; sobre boas práticas de desenvolvimento da competência comunicativa intercultural e de LE para comunicar com eficácia em ambientes de trabalho internacionais e/ou virtuais; e sobre a preparação do corpo docente para tendências emergentes que incluem o uso da LE como meio de instrução ou o uso de CLIL, de integração da aprendizagem de língua e conteúdo em simultâneo, que testemunham a importância de aprender (n)uma LE e de combinar esta aprendizagem com o desenvolvimento de outras competências e capacidades transversais.
Downloads
Referências
Catenaccio, P. and Gigliola, C. (2016). CLIL v Teaching at Primary School Level and the Academia/ Practice Interface. Some Preliminary Considerations. In: D. H. Edited by G. Garzone, Focus on LSP Teaching: Developments and Issues (pp. 191-210). Milano: LED.
Dunford, M., Muirand, N., Teran, P. and Grimwood, M. (2015). Promoting Intercultural Engagement: Developing a Toolkit for Staff and Students in Higher Education. Journal of Perspectives in Applied Academic Practices, 3(3), 41-45. Disponível na Internet: https://jpaap.napier.ac.uk/index.php/JPAAP/article/view/189/206
Gaspar, M., Régio, M., Morgado, M. (2017). Lean-Green Manufacturing: Collaborative Content and Language Integrated Learning in Higher Education and Engineering Courses. Journal of Education Culture and Society, 2, 208-217. Doi 10.15503/jecs20172.208.217.
Morgado, M. M., Arau Ribeiro, M. C., Coelho, M. M., Gonçalves, A., Silva, M.M. & Chumbo, I. A. (2015). CLIL in Portuguese Higher Education – building a community of practice and learning. In Ministério da Educação e Ciência (Ed.). Experiências de Inovação Didática no Ensino Superior (pp. 65-79), Lisboa: Gabinete do Secretário de Estado do Ensino Superior.
Disponível na Internet: https://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/17272/1/Livro_MEC_Set%202015.pdf
Morgado, M. M., Coelho, M. M., Arau Ribeiro, M. C., Albuquerque, A. Silva, M. M., Chorão, G., Cunha, S., Gonçalves, A., Carvalho, A. I., Régio, M., Faria, S. & Chumbo, I. A. (2015). CLIL Training Guide. Creating a CLIL Learning Community in Higher Education. Santo Tirso, Portugal: De Facto Editores and ReCLes.pt. ISBN: 978-989-8557-50-6. Disponível na
Internet: http://paol.iscap.ipp.pt/~paol/docentes/recles/CLILTrainingGuide.pdf
Morgado, M., Régio, M., Gaspar, M.C. (2017). Content, language and intercultural challenges in engineering education: (E-)strategies to improve instructional design. New Trends and Issues Proceedings on Humanities and Social Sciences, 4 (8), 153-161.
Morgado, M., Gómez, L.V. & Arau Ribeiro, M. C. (2019). ICCAGE Survey of ICC Best Practice in the Czech Republic, Hungary, Spain and Portugal. In: Learning beyond Culture: Reports from the Field on Intercultural Communicative Competence through telecollaboration and foreign language learning. Guarda: Recles.pt.(no prelo) DOI:
https://doi.org/10.18844/prosoc.v4i8.3026
O’Dowd, R. (2014). ‘Learning as They go’ In-service Teachers Learning to Telecollaborate. Disponível na Internet: https://www.slideshare.net/dfmro/eurocall-2014-odowd
O’Dowd, R. and Lewis, T. (Eds) (2016). Online Intercultural Exchange. Policy, Pedagogy, Practice, Routledge, New York and London.
O’Dowd, R. and Ware, P. (2006). Critical issues in telecollaborative task design, Computer Assisted Language Learning, 22(2), 173–188.
Régio M., Gaspar M. & Morgado, M. (2018). Instructional Design in Electrotechnical Engineering: A Case Study on Integrated Online Approaches. In: Machado J., Soares F., Veiga G. (eds) Innovation, Engineering and Entrepreneurship. HELIX 2018. Lecture Notes in Electrical Engineering, vol. 505. Springer, Cham. DOI https://doi.org/10.1007/978-3-319-91334-6_155
Schwab, K. (2016). Welcome to the Fourth Industrial Revolution. Rotmann Magazine, 19–24. Disponível na Internet: https://doi.org/10.1017/CBO9781107415324.004
Valcke, J. & Wilkinson, R. (2017). Introduction - ICLHE, Professional Practice, Disruption, and Quality. In Integrating Content and Language in Higher Education. Perspectives on Professional Practice, edited by J. Valcke and R. Wilkinson. Frankfurt am Main: Peter Lang.
Vertovec, S. (2006). The Emergence of Super-Diversity in Britain. Compass, Working Paper No 25, University of Oxford.
Weinberg, L., & Symon, M. (2017). Crossing borders: The challenges and benefits of a collaborative approach to course development involving content and language specialists in different countries. In J. Valcke, & R. Wilkinson (Eds.), Integrating content and language in higher education: Perspectives on professional practice (pp.135-150). Frankfurt am
Main: Peter Lang.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Os autores que submetem propostas para esta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os artigos são publicados segundo a licença Licença Creative Commons (CC BY 4.0), conformando regime open-access, sem qualquer custo para o autor ou para o leitor;
b) Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, permitindo-se a partilha livre do trabalho, desde que seja corretamente atribuída a autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
d) Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir o seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publica
Documentos necessários à submissão
Template do artigo (formato editável)