Estudo e análise de um novo dispositivo para a reabilitação da articulação Tibiotársica
DOI:
https://doi.org/10.29352/mill0212.01.00324Palavras-chave:
articulação tibiotársica, automação, dispositivo, reabilitação, therapheetResumo
Introdução: Atualmente existem vários tipos de dispositivos e técnicas para a reabilitação da articulação tibiotársica. No entanto, a reabilitação completa e eficaz ainda está aquém das expectativas, uma vez que os dispositivos existentes não são adaptáveis ao nível do binário e do número de repetições e sessões a executar, pois estas dependem de cada paciente e do estádio em que este se encontra.
Objetivos: Melhorar um dispositivo mecatrónico, de reabilitação da articulação tibiotársica, o Therapheet.
Métodos: Neste estudo é apresentada uma revisão dos protocolos de reabilitação da articulação tibiotársica, assim como a classificação dos dispositivos utilizados para este propósito. Assim, a finalidade é aperfeiçoar o Therapheet, desenvolvido no Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade do Minho, obtendo-se um dispositivo de reabilitação viável, funcional e seguro, destacando-se dos restantes no mercado, uma vez que permite a executação dos seis exercícios de reabilitação.
Resultados: Foi obtido um protótipo de equipamento para reabilitação da articulação tibiotársica, propondo alterações de melhoria de acordo com as especificidades e os requisitos necessários para um dispositivo deste tipo, tendo sido submetido a uma série de testes preliminares para verificar a sua funcionalidade, desempenho e adequabilidade. O equipamento demonstrou ser funcional, a nível de execução dos movimentos de reabilitação do tornozelo, no entanto, ainda manifesta algumas falhas ao nível da estabilidade do utilizador, movimentos bruscos, e sobretudo disfunções provenientes de excesso de massa que compõe a sua estrutura e de limitações da tecnologia pneumática adotada.
Conclusões: O controlo da amplitude dos ângulos característicos dos movimentos do pé ainda é feito manualmente, pelo que seria significativa a implementação de um sistema automatizado que possibilitasse o controlo da graduação da amplitude, de acordo com a fase de reabilitação do paciente. Uma opção seria a implementação de uma nova tecnologia, como a inserção de servomotores.
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