Experiências de educação para a saúde com consumidores de substâncias psicoativas

Autores

  • Ilda Fernandes Escola Superior de Enfermagem do Porto – ESEP, Porto, Portugal
  • Carlon Washington Pinheiro Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE), Fortaleza, Brazil
  • Sara Câmara Tavares Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas, Fortaleza, Brazil
  • Karla Maria Rolim Universidade de Fortaleza-UNIFOR, Fortaleza, Brazil https://orcid.org/0000-0002-7914-6939
  • Firmina Albuquerque Universidade Federal do Amazonas-UFAM/ISB, Coari, Brazil
  • Luisa Andrade Escola Superior de Enfermagem do Porto – ESEP, Porto, Portugal
  • Rejane Milliones Centro Universitário do Rio Grande do Norte – UNI-RN, Natal, Brazil

DOI:

https://doi.org/10.29352/mill0205e.08.00306

Palavras-chave:

educação para a saúde, saúde mental, enfermagem

Resumo

Introdução: A educação popular em saúde consiste numa práxis político-pedagógica que visa a construção de processos educativos não convencionais através da valorização das experiências e do conhecimento da comunidade. 

Objetivos: Descrever a experiência de condução de um grupo de educação para a saúde, tendo como alvo os consumidores com uso problemático de drogas. 

Métodos: Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, realizado num Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas, localizado na regional II do município de Fortaleza, no estado do Ceará-Brazil. O período de realização das atividades ocorreu durante o mês de março de 2019. Participaram no estudo oito pessoas, selecionadas por conveniência. Os procedimentos de educação/investigação grupal integraram quatro (4) momentos: o primeiro de apresentação, o segundo momento de problematização sobre o tema escolhido. O terceiro momento designado de chuva de ideias, promove novas reflexões, seja por meio dos mediadores, seja dos participantes. O quarto momento é o de avaliação da atividade proposta e a escolha do próximo tema. 

Resultados: O temas abordados contemplaram: conceito de saúde, utilizando as representações por meio de pinturas, um jogo de mitos sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’S) e a comemoração do dia internacional da mulher, por meio da exibição de um documentário. As metodologias ativas proporcionam um maior grau de participação e autonomia, favorecendo a aprendizagem. 

Conclusões: A educação para a saúde, ao adotar metodologias ativas e efectivas, promove o desenvolvimento cognitivo, psicossocial e interpessoal e a modificação de atitudes e comportamentos, que se querem adequadas à promoção e ou manutenção da saúde. 

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Referências

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Publicado

2020-06-22

Como Citar

Fernandes, I., Pinheiro, C. W., Tavares, S. C., Rolim, K. M., Albuquerque, F., Andrade, L., & Milliones, R. (2020). Experiências de educação para a saúde com consumidores de substâncias psicoativas. Millenium - Journal of Education, Technologies, and Health, 2(5e), 95–99. https://doi.org/10.29352/mill0205e.08.00306

Edição

Secção

Educação e desenvolvimento social