Experiências de educação para a saúde com consumidores de substâncias psicoativas
DOI:
https://doi.org/10.29352/mill0205e.08.00306Palavras-chave:
educação para a saúde, saúde mental, enfermagemResumo
Introdução: A educação popular em saúde consiste numa práxis político-pedagógica que visa a construção de processos educativos não convencionais através da valorização das experiências e do conhecimento da comunidade.
Objetivos: Descrever a experiência de condução de um grupo de educação para a saúde, tendo como alvo os consumidores com uso problemático de drogas.
Métodos: Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, realizado num Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas, localizado na regional II do município de Fortaleza, no estado do Ceará-Brazil. O período de realização das atividades ocorreu durante o mês de março de 2019. Participaram no estudo oito pessoas, selecionadas por conveniência. Os procedimentos de educação/investigação grupal integraram quatro (4) momentos: o primeiro de apresentação, o segundo momento de problematização sobre o tema escolhido. O terceiro momento designado de chuva de ideias, promove novas reflexões, seja por meio dos mediadores, seja dos participantes. O quarto momento é o de avaliação da atividade proposta e a escolha do próximo tema.
Resultados: O temas abordados contemplaram: conceito de saúde, utilizando as representações por meio de pinturas, um jogo de mitos sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’S) e a comemoração do dia internacional da mulher, por meio da exibição de um documentário. As metodologias ativas proporcionam um maior grau de participação e autonomia, favorecendo a aprendizagem.
Conclusões: A educação para a saúde, ao adotar metodologias ativas e efectivas, promove o desenvolvimento cognitivo, psicossocial e interpessoal e a modificação de atitudes e comportamentos, que se querem adequadas à promoção e ou manutenção da saúde.
Downloads
Referências
Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, Comitê Nacional de Educação Popular em Saúde. (2012). Política nacional de educação popular em saúde. Brasília: Ministério da Saúde.
Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, Departamento de Apoio à Gestão Participativa. (2014). II Caderno de educação popular em saúde. Brasília: Ministério da Saúde.
Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. (2015). Saúde Mental. Brasília: Ministério da Saúde. Freire, P. (2003). Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa (28ª ed.). São Paulo: Paz e Terra.
Freire, P. (2008). Educação e mudança (31ª ed.). Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Pulga, V. L. (2013). Contribuições do movimento de mulheres camponesas para a formação em saúde. Traballho, Educação e Saúde, 11(3), 573-590.
Saboga-Nunes, L., Freitas, O. S., & Cunha, M. (2016). Renasceres®: Um modelo para a construção da cidadania em saúde através da literacia para a saúde. Servir, 59(1), 7-15 Silva, K., Matos, J., & França, B. (2017). A construção da educação permanente no processo de trabalho em saúde no Estado de Minas Gerais, Brasil. Escola Anna Nery, 21(4), 1-8.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2020 Millenium - Journal of Education, Technologies, and Health
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Os autores que submetem propostas para esta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os artigos são publicados segundo a licença Licença Creative Commons (CC BY 4.0), conformando regime open-access, sem qualquer custo para o autor ou para o leitor;
b) Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, permitindo-se a partilha livre do trabalho, desde que seja corretamente atribuída a autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
d) Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir o seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publica
Documentos necessários à submissão
Template do artigo (formato editável)