A educação inclusiva na formação do assistente social

Autores

  • Regina Maura Rezende Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Departamento de Serviço Social, Uberaba-MG, Brasil
  • Cláudia Helena Julião Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Departamento de Serviço Social, Uberaba-MG, Brasil
  • Marina Beatriz Ferreira Vallim Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro, Uberaba-MG, Brasil
  • Eurides Miranda Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Departamento de Serviço Social, Uberaba-MG, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.29352/mill0205e.09.00313

Palavras-chave:

deficiência, formação profissional, inclusão social, serviço social

Resumo

Introdução: Este trabalho apresenta a experiência do curso de graduação em Serviço Social da Universidade Federal do Triângulo Mineiro- (UFTM) em relação à disciplina “Legislações Específicas da Educação Especial”. A disciplina foi incluída na matriz curricular do curso em 2013, visando a formação de profissionais comprometidos com uma prática pautada na abordagem inclusiva e de respeito ao ser humano. Esta necessidade foi identificada a partir da presença de um aluno com deficiência visual no curso de Serviço Social.

Objetivos: Documentar os contributos de uma disciplina na formação académica do assistente social.

Métodos: Foram utilizadas estratégias de aprendizagem, promotoras da reflexão critica no sentido de estimular um compromisso ético e político com práticas profissionais e pessoais inclusivas na interação com a diversidade. O conteúdo trabalhado contemplou aspectos gerais da deficiência, legislações e de políticas para a pessoa com deficiência, além da partilha experiências realização de visitas institucionais.

Resultados: A análise qualitativa da experiência pedagógica revela que a disciplina foi ofertada durante 6 semestres, à cerca 134 alunos, os quais demonstraram compromisso com as atividades propostas. Docentes e discentes avaliaram de forma positiva a disciplina, que proporcionou a aproximação às necessidades da pessoa com deficiência, além de se constituir um espaço para reavaliação crítico-reflexiva da problemática inclusão da pessoa com deficiência

Conclusões: Um desafio para a formação de assistentes sociais é prepará-los para contribuir com o processo de inserção das pessoas com deficiência. Desse modo, a experiência académica com estudantes com deficiência permitiu a ampliação da consciência inclusiva e o acolhimento da diversidade no espaço educacional e profissional, oportunizando assim, o compromisso com a luta/defesa do direito à diferença.

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Referências

ABESS/CEDEPSS. (1996). Caderno ABESS n. 07. Caderno Especial: Formação Profissional: trajetórias e desafios. São Paulo: Cortez

Brasil, Ministério da Educação, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Curso de Graduação em Serviço Social. (2014).

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Ordem dos Advogados do Brasil. (2006). Guia dos direitos das pessoas com deficiência. São Paulo: FIESP/SESI/SENAI/IRS.

Serger, R. G. (2016). As políticas de acesso para estudantes com deficiência nas IES públicas do Estado do Paraná (Dissertação de mestrado). Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Brasil.

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Publicado

2020-06-22

Como Citar

Rezende, R. M., Julião, C. H., Vallim, M. B. F., & Miranda, E. (2020). A educação inclusiva na formação do assistente social. Millenium - Journal of Education, Technologies, and Health, 2(5e), 101–106. https://doi.org/10.29352/mill0205e.09.00313

Edição

Secção

Educação e desenvolvimento social